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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

‘Indústria do futuro’ simula modernos processos de produção


Exposição mostra evolução da indústria e compara a era dos softwares e robôs aos tempos dos artesãos

Processos que levavam cerca de sete dias, hoje são feitos em menos de dois dias. (Foto: Maurício Nascimento)
Processos que levavam cerca de sete dias, hoje são feitos em menos de dois dias. (Foto: Maurício Nascimento)

Num futuro breve, os robôs farão parte do processo produtivo da indústria de forma colaborativa. Essa tendência já é realidade na mostra “Indústria do Futuro”, que integra a Olimpíada do Conhecimento, no Pavilhão de Exposições do Anhembi.
A exposição, dividida em cinco etapas, passa por todas as fases da produção industrial, desde o projeto até os testes de metrologia.
Logo na entrada, um painel relembra o processo produtivo pré-revolução industrial, com os artesãos que desenvolviam e fabricavam seus produtos até o processo atual de Desenvolvimento Integrado de Produto. Este processo, ágil e eficiente, dispensa as pranchetas, desenhos técnicos e os mockups de madeira ou argila, e abre espaço para o moderno software de CAD, impressão em 3D e ferramentas de metrologia que testam 100% das unidades produzidas.
“O desafio da indústria é ampliar a disseminação da prototipagem rápida, que permite agilizar o desenvolvimento de novos produtos, tal qual já é feito no segmento automotivo, aviação entre outros”, avalia Marcos Dias, Gestor Nacional da rede SENAI Automação e coordenador da mostra.
Em outro sala da mostra, os visitantes assistem a modernos processos de produção simulado. Uma das grandes máquinas do espaço testa a estanqueidade da fabricação de transmissões manuais usada em automóveis. “No passado esse mesmo teste era feito num tambor de água onde as peças eram mergulhadas para verificar a existência de furos”, compara Dias. Também são vistos os testes de sinais, que mesclam situações reais de uso de um veículo off road para testar a durabilidade do conjunto da suspensão, e também o processo de comissionamento virtual, que gerencia uma linha de produção sem interferência humana.
Mais adiante os visitantes terão contato com a evolução dos robôs que atuam na indústria. Hoje em dia, esses mecanismos realizam tarefas perigosas e com maior produtividade, mas de forma separada. “No futuro essa atuação dos robôs será colaborativa, onde uma máquina pode gerenciar a outra, o que será cada vez mais comum num futuro breve”.
Esta colaboração entre robôs já é vista na fábrica da Embraer em São José dos Campos, interior paulista. No final da mostra o visitante poderá assistir a uma apresentação simulada com dois robôs que fazem os furos, soldagem e alinhamento da fuselagem de um avião. Alinhar o ‘charuto’ da fuselagem e rebitar as peças (1,5 milhão de vezes num avião comercial) com precisão milimétrica era um processo que levava cerca de sete dias, e hoje pode ser feito em menos de dois dias.
Fonte: G1
  

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