"Sim, nós abrimos fogo e foi com tiros de advertência. Se eles fizerem isso de novo, eles podem esperar uma resposta ainda mais forte", disse o general Amir Ali-Hadjizadeh, comandante das forças aéreas dos Guardas Revolucionários, segundo a agência.
O incidente com o avião não tripulado norte-americano ocorreu no dia 1º de novembro, menos de uma semana antes da eleição presidencial dos Estados Unidos, mas o Pentágono não se pronunciou até que os relatórios do confronto vazaram.
Na quinta-feira (8), o porta-voz do Pentágono, George Little, disse que os caças iranianos Su-25 "Frogfoot" dispararam contra o avião não tripulado norte-americano Predator, mas não conseguiram atingi-lo. "Eles interceptaram a aeronave e atiraram várias rodadas", disse.
"Temos uma ampla gama de opções, de diplomáticas a militares, para proteger os nossos bens e nossas forças militares na região e vamos fazê-lo quando necessário", disse Little.
Na sexta-feira (9), o ministro da Defesa iraniano, Ahmad Vahidi, confirmou o incidente, dizendo que o avião tinha "entrado no espaço sobre o território marítimo da República Islâmica, na zona do Golfo Pérsico".
Os Estados Unidos e a Europa impuseram sanções econômicas contra o Irã por seu controverso programa nuclear, que as potências ocidentais e Israel acreditam ter por objetivo a produção de armas atômicas. Teerã nega a acusação, afirmando que o programa de enriquecimento de urânio é inteiramente pacífico e voltado para fins energéticos e medicinais.
Fonte: Agência de Estado
Nenhum comentário:
Postar um comentário