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sábado, 18 de maio de 2013

Seminário discutirá desafios da aviação brasileira

A Câmara dos Deputados realiza, na quarta-feira (22), seminário para debater os desafios da aviação civil brasileira. O evento vai ser promovido pelas comissões de Turismo e Desporto; de Fiscalização Financeira e Controle; de Viação e Transportes; e de Integração Nacional, de Desenvolvimento Regional e da Amazônia.

Estão convidados para os debates o ministro do Turismo, Gastão Vieira; o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Moreira Franco; e os presidentes das empresas aéreas TAM, Gol, Azul e Avianca.

O deputado Vicente Cândido (PT-SP), um dos parlamentares que pediu a realização do evento, lembra que, no ano passado, as empresas concorrentes Tam e Gol totalizaram um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão. Além disso, o valor de mercado dessas empresas diminuiu. Entre as principais causas, de acordo com o parlamentar, estão a guerra tarifária no mercado doméstico e o aumento dos preços do querosene.

Vicente Cândido afirma que a gravidade da situação afeta, principalmente, a oferta de voos e a redução do pessoal de bordo, com reflexos na segurança do transporte aéreo.

Fonte: Agência Câmara

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Expansão da aviação para o interior faz "caçulas" ganharem mercado


Azul, Trip e Avianca transportaram um terço dos passageiros que viajaram no País em janeiro

Nessas férias de janeiro, uma em cada três pessoas que viajou de avião pelo Brasil foi levada pelas empresas "menores" do setor aéreo – Trip, Azul e Avianca. Por conseguirem atuar de forma rentável em cidades pequenas e médias, elas ganharam participação no mercado doméstico, ainda bastante concentrado nas mãos de TAM e Gol. Agora, buscam espaço também no aeroporto de Congonhas, na maior metrópole do País.
Em janeiro de 2011, TAM e Gol dominavam 86,5% do mercado nacional, enquanto as três menores detinham uma participação total de 13,5%. De lá para cá, as caçulas conquistaram terreno de forma mais ou menos constante. No mês passado, a mudança no cenário já podia ser notada: TAM e Gol somavam 77,2%, e Trip, Azul e Avianca chegaram a 22,8% do chamado "market share" das aéreas. Ou seja, em dois anos, 10% do mercado brasileiro mudou de mãos. 
Na semana passada, uma reunião da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) para divulgar dados do setor mostrou que essa transformação está em pleno curso. O relatório apresentado apontava que, na comparação entre janeiro e dezembro, a Trip foi a empresa que mais aumentou a oferta de assentos (13,13%), a que mais se aproveitou do aumento da demanda de passageiros (24,75%) e a que teve maior ganho de aproveitamento na ocupação dos voos (7,15%).
A explicação, segundo especialistas, é que a aviação brasileira "cresceu para o interior" nos tempos recentes. "TAM e Gol usam aviões grandes, e não é toda cidade que elas conseguem operar com esses aviões cheios", diz Adalberto Febeliano, consultor técnico da Abear e ex-diretor da Azul. "As empresas 'menores' aproveitaram que Gol e TAM saíram dessas rotas menos rentáveis para ganhar participação", diz Cláudia Oshiro, economista que acompanha o setor na consultoria Tendências.
As cidades médias veem de perto a transformação. Naquelas que têm movimento suficiente para atrair TAM e Gol, a concorrência é forte. Maringá (PR) tem 18 voos diários, divididos por Azul, Trip e Gol. Londrina (PR) tem 12, operados por TAM, Gol, Azul e Trip. As quatro empresas também disputam os passageiros de Uberlândia (MG), uma cidade com 620 mil habitantes e que possui nada menos que 29 voos diários. "Num lugar como esse, as tarifas normalmente são menores, porque existem mais opções", diz Febeliano.



Em outros casos, as companhias brigam em mercados distintos. A Azul/Trip – as empresas se uniram em maio do ano passado – terá, por exemplo, voos diários em Pelotas (RS), mas será a única a operar diariamente no município, que tem 320 mil habitantes. "As 'menores' ganharem participação não significa que a concorrência aumentou, porque elas disputam mercados diferentes. Na verdade, a TAM e a Gol também cresceram nos últimos anos, mas as outras cresceram mais", explica Febeliano.
Esses mercados, contudo, podem se sobrepor – e não apenas em cidades "médias" como Londrina e Uberlândia. Nas últimas semanas, o setor trava um debate sobre o uso do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou que irá rever a norma que regulamenta o uso de aeroportos no País. A Secretaria de Aviação Civil (SAC), então, propôs um texto específico para mudanças em Congonhas.
No projeto, as empresas que mais usam o aeroporto, TAM e Gol, perderiam espaço de operação para Azul e Trip. "Congonhas é uma exceção, porque ainda é muito concentrado em Gol e TAM", diz Febeliano. Para resolver a questão, a Abear propõe que se aumente o número de voos em Congonhas . Assim, o bolo que Azul e Trip agora cobiçam ficaria maior – e mais fácil de ser dividido. Mas fontes afirmaram que o governo descarta aumentar a frequência de voos no terminal.

O bolo das aéreas

Participação das principais companhias no mercado doméstico


Se a Azul/Trip cresceu ao aumentar a presença no interior do País, o caso da Avianca é diferente. A companhia dos irmãos José e Germán Efromovich pulou de 2,72% para 6,3% de participação no mercado nacional em dois anos, praticamente sem expandir o número de rotas. Mas a compra de 18 aviões da Airbus nesse período fez a capacidade pular de 240 mil para 615 mil assentos-quilômetro (índice que o setor usa para medir a oferta das companhias).
"Em 2013, planejamos ampliar nossa oferta em 22%", afirma Tarcisio Gargioni, vice-presidente comercial e de marketing da companhia. Em maio, a Avianca começa a receber os cinco Airbus 318 programados para chegarem neste ano. "Estamos estudando a possibilidade de trazer mais, que seriam outros modelos Airbus", diz o executivo. No processo, alguns Fokker 100 da empresa serão aposentados – são 12 em operação, que estão sendo tirados de uso aos poucos.
O resultado é que a Avianca teve o primeiro lucro da história em 2012, como adiantou o iG , ano em que as principais aéreas do país registraram fortes prejuízos.
Nos EUA, fusões
Se no Brasil a concorrência parece aumentar, nos EUA uma série de fusões têm reduzido o número de empresas aéreas no país. Neste mês, a US Airways e a American Airlines anunciaram u ma uniãoque criou a maior companhia do mundo no setor.
Foi a quarta grande operação do tipo na indústria aérea norte-americana desde 2008, quando a Delta Air Lines comprou a Northwest. United e Continental se uniram em 2010, e a Southwest Airlines comprou a rival AirTran Holdings em 2011. "Nos EUA, a busca da solução (para os balanços ruins das companhias) tem sido apostar na consolidação", disse Eduardo Sanovicz, presidente da Abear, numa recente coletiva de imprensa.
"É complicado prever qual será o impacto dessa maior concorrência nos balanços das companhias brasileiras, o cenário está indefinido uma vez que o mercado espera uma recomposição nos preços das passagens para este ano", afirma Oshiro, da Tendências.
Fonte: IG

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Academia Aeronáutica de Évora despede últimos 12 funcionários e "fecha portas" em dezembro


A Academia Aeronáutica de Évora, propriedade de uma empresa canadiana, despediu os últimos 12 funcionários, com uma indemnização de 1,75 salários por ano de trabalho, e cessa oficialmente a atividade no início de dezembro, foi hoje revelado.


Os trabalhadores que restavam na escola, depois de outros 33 terem sido alvo de um despedimento coletivo no início deste ano, "foram todos mandados embora", após uma reunião na última quinta-feira, explicou Jorge Lopes, do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA).
O dirigente adiantou hoje à agência Lusa que a Canadian Aviation Electronics (CAE), detentora da academia, acordou com os funcionários a atribuição de uma indemnização de "1,75 salários por cada ano de trabalho".
Neste momento, e desde quinta-feira passada, contou, a escola "já não tem atividade", mas o fecho oficial só vai acontecer a 05 de dezembro, data em que "todo o processo de fecho de contas deverá estar terminado".
A empresa, segundo o sindicalista, justificou o fecho da escola de formação de pilotos de linha aérea, instalada em Évora há 11 anos, com a diminuição de alunos e a abertura de uma nova academia em Inglaterra.
"Abriu uma escola em Oxford, desviou para aí a atividade, fez grandes investimentos e, objetivamente, não justificava a escola [de Évora] ficar a funcionar", relatou.
Jorge Lopes lamentou a decisão e alertou que a CAE vai encontrar diferentes condições de funcionamento em Inglaterra.
"Aqui têm a possibilidade de voar quase todo o ano, devido ao clima, fazer aterragens sem instrumentação, à vista, e em Inglaterra não terão estas condições", além de que o espaço aéreo no Alentejo "é amplo, sem grandes interferências", o que não se verifica em Oxford, comparou.
Contactado pela Lusa, o presidente do município de Évora, José Ernesto Oliveira, também lamentou o fim da escola pertencente à Global Academy da CAE, o maior grupo mundial de formação de pilotos de linha aérea.
"É uma decisão que lamentamos, mas temos que dar sequência às responsabilidades que a CAE tem para com a câmara", disse, lembrando que o edifício da academia é da empresa canadiana, mas está implantado sobre terrenos municipais.
Como tal, a CAE "tem responsabilidades que devem continuar a ser cumpridas, nomeadamente o pagamento de uma renda mensal", que o município "vai continuar a exigir", embora esteja a envidar esforços para encontrar outros investidores.
"A câmara está a fazer tudo o que é possível para tentar encontrar um sucessor que assegure a manutenção e a continuidade das atividades da escola. Felizmente, temos até mais do que um interessado", disse, embora sem revelar mais pormenores.
A Academia Aeronáutica de Évora, instalada no Aeródromo Municipal e constituída em 1999, resultou de uma parceria entre a escola de pilotos holandesa Nationale Luchvaart School (NLS), da CAE e a TAP, tendo 2001 sido o primeiro ano de atividade aeronáutica.


Fonte: RTP Notícias

Airbus aponta crescimento na compra de aeronaves

Segundo estudos da recém-lançada Previsão Global de Mercado da Airbus, as empresas aéreas da América Latina terão uma demanda de 2.120 novas aeronaves, de 2012 até 2031, sendo 1.660 de corredor único, 420 de corredor duplo e 40 de grande porte, em um valor estimado de US$ 242 bilhões.

Já em termos mundiais, até 2031 haverá a necessidade de cerca de 28.200 novas aeronaves, no valor de US$ 4 trilhões, para atender uma futura demanda robusta do mercado.

A pesquisa se baseia, entre outros fatores, no crescente PIB da América Latina, além do aumento da classe média na região, que deverá dobrar de tamanho entre 2012 e 2031. Além disso, a América Latina tornou-se a segunda região mais urbanizada do mundo depois de América do Norte.

O aumento da demanda de aeronaves também está levando as companhias aéreas da América Latina à encomenda de aeronaves maiores. Entre 2000 e 2012, a capacidade média de assentos por aeronave aumentou em mais de 13%, enquanto a idade média da frota em operação na América Latina está hoje abaixo da média mundial de dez anos de idade.

"O mercado latino-americano tornou-se mais inteligente, buscando adquirir aeronaves altamente eficientes, com um bom custo operacional e versáteis”, disse Rafael Alonso, vice-presidente executivo da Airbus para a América Latina e Caribe. "A Airbus está perfeitamente posicionada para atender às exigências do mercado e à demanda futura da aviação através de suas famílias A320, A330 e A350 e também com o A380", concluiu.

Fonte: Panrotas

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

‘Indústria do futuro’ simula modernos processos de produção


Exposição mostra evolução da indústria e compara a era dos softwares e robôs aos tempos dos artesãos

Processos que levavam cerca de sete dias, hoje são feitos em menos de dois dias. (Foto: Maurício Nascimento)
Processos que levavam cerca de sete dias, hoje são feitos em menos de dois dias. (Foto: Maurício Nascimento)

Num futuro breve, os robôs farão parte do processo produtivo da indústria de forma colaborativa. Essa tendência já é realidade na mostra “Indústria do Futuro”, que integra a Olimpíada do Conhecimento, no Pavilhão de Exposições do Anhembi.
A exposição, dividida em cinco etapas, passa por todas as fases da produção industrial, desde o projeto até os testes de metrologia.
Logo na entrada, um painel relembra o processo produtivo pré-revolução industrial, com os artesãos que desenvolviam e fabricavam seus produtos até o processo atual de Desenvolvimento Integrado de Produto. Este processo, ágil e eficiente, dispensa as pranchetas, desenhos técnicos e os mockups de madeira ou argila, e abre espaço para o moderno software de CAD, impressão em 3D e ferramentas de metrologia que testam 100% das unidades produzidas.
“O desafio da indústria é ampliar a disseminação da prototipagem rápida, que permite agilizar o desenvolvimento de novos produtos, tal qual já é feito no segmento automotivo, aviação entre outros”, avalia Marcos Dias, Gestor Nacional da rede SENAI Automação e coordenador da mostra.
Em outro sala da mostra, os visitantes assistem a modernos processos de produção simulado. Uma das grandes máquinas do espaço testa a estanqueidade da fabricação de transmissões manuais usada em automóveis. “No passado esse mesmo teste era feito num tambor de água onde as peças eram mergulhadas para verificar a existência de furos”, compara Dias. Também são vistos os testes de sinais, que mesclam situações reais de uso de um veículo off road para testar a durabilidade do conjunto da suspensão, e também o processo de comissionamento virtual, que gerencia uma linha de produção sem interferência humana.
Mais adiante os visitantes terão contato com a evolução dos robôs que atuam na indústria. Hoje em dia, esses mecanismos realizam tarefas perigosas e com maior produtividade, mas de forma separada. “No futuro essa atuação dos robôs será colaborativa, onde uma máquina pode gerenciar a outra, o que será cada vez mais comum num futuro breve”.
Esta colaboração entre robôs já é vista na fábrica da Embraer em São José dos Campos, interior paulista. No final da mostra o visitante poderá assistir a uma apresentação simulada com dois robôs que fazem os furos, soldagem e alinhamento da fuselagem de um avião. Alinhar o ‘charuto’ da fuselagem e rebitar as peças (1,5 milhão de vezes num avião comercial) com precisão milimétrica era um processo que levava cerca de sete dias, e hoje pode ser feito em menos de dois dias.
Fonte: G1
  

Press Release from Business Wire : Turkish Airlines


A Turkish Airlines (www.turkishairlines.com) assegurou a primeira posição em termos de número de países servidos, de acordo com o guia oficial de empresas aéreas. A empresa aérea agora voa para noventa países ao redor do globo, mais do que qualquer outra empresa no mundo. Mais de trinta novas rotas foram adicionadas somente esse ano, e com duzentos e cinco destinos até o momento, a empresa continua os seus planos de expansão na Europa, Rússia, Ásia Central, Oriente, Oriente Médio, África e nas Américas.
Além deste recente anúncio, a Turkish Airlines alcançou hoje outro marco, após adicionar a sua aeronave de número 200. O Boeing 737-900 â€' o nono da empresa aérea â€' é a mais nova adição à sua frota, que está em constante expansão.
O novo 737 â€' decorado com um adesivo especial '200' â€' estreou recentemente no principal terminal da Turkish Airlines no aeroporto de Atatürk em Istambul, Turquia. Executivos e funcionários da Turkish Airlines, além de membros da mídia, celebraram o lançamento do avião em uma cerimônia que aconteceu no novo hangar Turkish Technic antes da aeronave decolar.
'Como empresa, continuamos a atingir nossas metas, uma de cada vez', declarou Hamdi Topcu, presidente da Turkish Airlines, durante o evento. 'Primeiro celebramos a chegada de nossa centésima aeronave, e agora atingimos o nosso próximo objetivo de duzentas aeronaves em nossa frota. A nossa próxima meta, com a continuidade da nossa expansão, é de trezentas.'
Em outubro, a Turkish Airlines realizou o pedido de quinze aeronaves Airbus A330-300s. A entrega desses aviões deve acontecer entre 2014 e 2016.
'Estou bastante otimista de que atingiremos a nossa meta de nos tornamos a maior rede aérea até 2023', adicionou o Dr. Temel Kotil, presidente e diretor-executivo da Turkish Airlines. 'Temos a intenção de ser uma empresa aérea cinco estrelas e a líder em transporte aéreo da nossa região, lar de 1,5 bilhão de pessoas.'
Ostentando uma frota nova, moderna, e diversos prêmios e honrarias, a Turkish Airlines continua a definir um novo padrão no transporte aéreo.
Sobre a Turkish Airlines:
Criada em 1933 com uma frota de cinco aviões, a Turkish Airlines, empresa membro da rede Star Alliance, é hoje uma empresa aérea quatro estrelas que voa para duzentos e cinco destinos em todo o mundo, com cento e setenta destinos internacionais e trinta e cinco domésticos, e duzentas aeronaves (passageiros e carga). Com base nos resultados de uma avaliação da Skytrax, a Turkish Airlines foi escolhida como a vencedora em três categorias, 'melhor companhia aérea da Europa', 'melhores assentos na classe econômica premium' por seus assentos da classe Comfort e a 'melhor companhia aérea do sul da Europa' em 2011 e 2012. A Turkish Airlines recebeu o título de 'melhor comida, classe econômica' da Skytrax em 2012 e o de 'melhor comida a bordo' da Skyscanner em 2011. A Turkish Airlines é uma das primeiras empresas aéreas a oferecer o serviço 'Flying Chef' aos passageiros da classe executiva em voos de longa distância.
Fonte: G1

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Exército norte-americano aumentou encomenda de compra de helicópteros Lakota

helicóptero


O comando do exército estadunidense celebrou com a companhia EADS North America um contrato de compra de uma remessa adicional de 34 helicópteros versáteis Lakota, no valor de 181,8 milhoões.

Com esta nova encomenda, os militares deverão receber 312 helicópteros novos. Até 2016, o exército estadunidense pretende elevar para 347, o número total dos Lakota nas tropas.
O aparelho Lakota é capaz de transportar 9 pessoas a 268 km/h, possuindo uma autonomia de 685 km. Esta versão versátil de helicóptero não possui armamento.

Fonte: Voz da Rússia

Airbus assina acordo com fabricante chinês para cooperação em biocombustível

A Airbus assinou nesta quarta-feira um acordo com o fabricante chinês de biocombustível, ENN, para explorar conjuntamente um combustível alternativo para a indústria de aviação.
Junto com sua companhia matriz EADS Innovation Works, a Airbus assinou o Memorando de Entendimento (ME) com a ENN, um dos fabricantes mais avançados da China, para desenvolver o combustível feito de óleo de alga.
O acordo foi feito no âmbito da 9ª Exposição Internacional de Aviação e Aeroespaço da China em Zhuhai, Província de Guangdong, sul do país.
O óleo de alga, extraído, processado e refinado a partir de alguns tipos de alga, é considerado uma das maneiras mais promissoras para a produção de biocombustível na indústria de aviação.
Segundo o ME, um voo teste com o biocombustível está programado para 2013 na China, depois da finalização de um estudo de viabilidade sobre o biocombustível entre a China e os Estados Unidos.
Os parceiros também concordaram em avaliar os impactos ambientais, econômicos e sociais do uso de biocombustível na aviação, e promover seu marketing na China.
A ENN, que tem equipamentos de extração de óleo de micro-alga, pode fabricar mais de 10 toneladas do produto anualmente. A partir de 2013, a companhia aumentará sua capacidade para satisfazer a demanda de voos que usam biocombustível.

Fonte: Agência Xinhua

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Fabricante francês de jatos abre filial na China

A Dassault Falcon, fabricante francês de jatos, anunciou na quarta-feira que abriu uma sucursal em Beijing, capital chinesa, para impulsionar a presença da companhia na China.
Jean Michel Jacob, gerente-geral da Empresa de Serviços de Negócios da Dassault Falcon (Beijing), fez o anúncio na 9ª Exposição Internacional de Aviação e Aeroespaço da China, realizada em Zhuhai, na Província de Guangdong.
"A filial permite-nos fornecer serviços de alto nível para nossos clientes no crescente mercado de aviação chinesa," disse Jean Rosanvallon, presidente e CEO da Dassault Falcon.
Ele disse que a companhia planeja abrir um centro regional de serviços ao consumidor, subordinado à sucursal chinesa durante a primeira metade de 2013 para atender as necessidades de seus clientes chineses.
A Dassault Falcon, filial da Dassault Aviation, com sede em Paris, disse que planeja vender à China 25 jatos até o final de 2013. Agora, 12 jatos operam no país, onde há um total de 200 aviões desse tipo.
"Nós apenas vendemos um jato Falcon na China em 2006, mas agora o país se tornou o maior mercado para nossos novos pedidos de aeronaves e é o mais promissor", disse ele.
Ele acrescentou que existem 7 mil jatos executivos nos Estados Unidos mas com a abertura gradual do mercado chinês para aviação em geral, o potencial do mercado é enorme.
"Para 2020, a China terá mil jatos executivos e a companhia quer aumentar sua porção no mercado chinês para aproximadamente seu nível global", disse Jacob.

Fonte: Agência Xinhua

Prejuízo da Gol diminui no 3º trimestre, mas já chega a R$ 1,065 bilhão em 2012

O prejuízo líquido da Gol no terceiro trimestre diminuiu 40% ante igual período do ano passado, para R$ 309,4 milhões. No acumulado do ano, porém, as perdas foram maiores do que as registradas em 2011. Entre janeiro e setembro deste ano, elas alcançaram R$ 1,065 bilhão, 32,3% a mais do que os R$ 805,807 milhões referentes aos nove primeiros meses de 2011. Diante do resultado, a companhia manterá sua estratégia de redução de voos este ano. Ao fim de 2012, o corte na oferta terá sido de 4,5%, segundo o presidente da Gol, Paulo Kakinoff.

De acordo com a companhia, o aumento de 20% no querosene de aviação no terceiro trimestre, o reajuste das tarifas aeroportuárias e o baixo crescimento econômico foram responsáveis pelo prejuízo. O novo patamar do câmbio, por sua vez, ajudou a reduzir o impacto negativo desses fatores. Houve queda de 98,7% nas perdas com variações cambiais no terceiro trimestre, que somaram R$ 6,3 milhões. No terceiro trimestre de 2011 elas haviam atingido R$ 476,4 milhões.
Kakinoff evitou fazer projeções de resultado para o próximo trimestre e o próximo ano, mas afirmou que a tendência é que o ajuste na malha permaneça em 2012:
— Há uma tendência de redução da oferta, em permanecendo as atuais condições de mercado — disse ele em teleconferência com jornalistas nesta manhã.
Em entrevista ao GLOBO em setembro passado, o executivo afirmara que a empresa voltaria ao azul apenas na virada do ano.
O resultado do terceiro trimestre foi o primeiro que incorporou o desempenho da Webjet, cuja compra pela Gol foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em outubro passado.
Segundo Kakinoff, o plano de integração com a Webjet será concluído nas próximas duas semanas. Só então será decido o número das prováveis demissões. Desde a aprovação do Cade, executivos das duas companhias tem se reunido para identificar as possíveis sinergias.
Até agora foram unificadas a comercialização de passagens aéreas e a gestão da malha. Dois executivos da Webjet, responsáveis pela operação nos aeroportos e pela área de Tecnologia da Informação (TI), foram levados para a sede da Gol, em São Paulo, e passarão a integrar a diretoria da empresa.
— A Webjet é reconhecida por sua pontualidade. Por isso trouxemos os diretores de aeroportos e de TI para cá. O número (de corte) de pessoal só será decidido após a conclusão do plano de integração — afirmou o presidente da Gol.
Ele adiantou ainda que o programa de fidelidade Smiles se tornará uma empresa independente a partir de primeiro de janeiro de 2013. A decisão de abrir o capital na nova companhia, no entanto, só será tomada no segundo trimestre de 2012.
— Estamos formalizado hoje o Smiles como uma empresa independente. Até dezembro vamos segregar a estrutura da empresa, que terá balanço (financeiro) e executivos próprios. No segundo trimestre de 2013, a abertura de capital estará em pauta, dependendo da situação do mercado.
O Smiles, como as vendas a bordo e outros serviços auxiliares, têm ajudado a elevar a receita da companhia e evitar que os prejuízos sejam ainda maiores. A receita líquida da Gol cresceu 7,8% no terceiro trimestre ante igual período de 2011, para R$ 1,987 bilhão. Nos nove primeiros meses do ano, a receita líquida alcançou R$ 5,984 bilhões, alta de 12,8%.

Fonte: O Globo

Azerbaijan Airlines compra seis jatos da Embraer


A Embraer anunciou nesta quarta-feira (14) que assinou um contrato com a Azerbaijan Airlines (AZAL) para a compra de quatro jatos EMBRAER 190. As entregas para a companhia aérea nacional do Azerbaijão estão previstas para começar no terceiro trimestre de 2013. O valor total do negócio é de US$ 180,8 milhões, a preço de tabela, que será incluído na carteira de pedidos a entregar da Embraer do quarto trimestre de 2012.
A AZAL também adquiriu da Embraer, por meio de sua subsidiária integral ECC Leasing, dois jatos EMBRAER 170 usados, o primeiro dos quais será entregue no segundo trimestre de 2013. Até o final do próximo ano, os seis E-Jets estarão voando em rotas domésticas e internacionais da AZAL a partir do Aeroporto Interbacional Heydar Aliyev (GDY), principal base da companhia aérea em Baku, capital do Azerbaijão.
“O pedido da Azerbaijan Airlines aumenta a presença da Embraer no Leste Europeu, mercado onde vemos um grande potencial para os E-Jets no que se refere à renovação de frotas das companhias aéreas de forma eficiente e ainda abrir novas rotas”, disse Paulo Cesar de Souza e Silva, Presidente da Embraer, Aviação Comercial. “A posição geográfica estratégica do Azerbaijão oferece um excelente potencial para o desenvolvimento de ligações aéreas com a Europa/CIS, o Oriente Médio e a Ásia. Com o E170 e E190, a AZAL terá a flexibilidade necessária para crescer por meio da combinação ideal de frequência e capacidade de assentos que somente a família de E-Jets pode oferecer.”
A AZAL introduz os E-Jets como parte de uma estratégia de renovação da frota que inclui a substituição de turboélices. A companhia aérea irá configurar seus E170 e E190 em classe única com 76 e 106 assentos Elite, respectivamente. As aeronaves permitirão à AZAL aumentar as frequências entre Baku e Nakhchievan, e oferecer voos domésticos e internacionais para cidades como Odessa, Volgograd, Sochi, Donestsk e outras.
“O EMBRAER 190 é o avião ideal para a velocidade e o alcance que precisamos para abrir novas rotas. É um avião muito versátil, que nos dará a capacidade de voar para os mercados doméstico e internacional, onde vemos grande potencial de crescimento”, disse Jahangir Askerov, CEO e Presidente do Conselho da Azerbaijan Airlines CJSC. “Já com o EMBRAER 170 podemos combinar uma melhor capacidade de assentos às variações da demanda em toda a rede. A comunalidade entre os dois aviões também é um grande benefício.”
A AZAL é o 25º cliente dos E-Jets na Europa. A empresa também se junta a uma crescente lista de clientes no Leste Europeu e na Ásia Central, que identificaram os E-Jets como sua aeronave preferida: AeroSvit, Air Astana, Air Moldova, Belavia, Búlgaria Air, Dniproavia, Estonian Air, LOT Polish, e Montenegro Airlines.
Fonte: DCI

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Brasil assume a presidência da CLAC

O Brasil foi o país eleito para exercer a presidência da Comissão Latino-Americana de Aviação Civil (CLAC) para o biênio 2013-2014. O diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Marcelo Guaranys, será o presidente da comissão pelos próximos dois anos e assumirá, prioritariamente, as ações relacionadas à segurança operacional. Para o diretor-presidente, “Isso demonstra uma oportunidade para compartilhar as transformações recentes ocorridas no Brasil e absorver as melhores experiências do setor no âmbito regional. A região latino americana, tal qual o Brasil, vem crescendo acima da média mundial. E nesse contexto o Brasil se destaca por possuir a maior aviação da região com níveis de segurança equivalente aos dos países mais desenvolvidos do mundo”, destacou.

A autoridade de aviação civil brasileira recebeu apoio de todos os países que apresentaram candidaturas. A eleição do novo Comitê Executivo da entidade ocorreu no encerramento da 20° Assembleia Ordinária da CLAC, promovida pela ANAC entre os dias 05 e 08 de novembro, em Brasília.

Acordo céus abertos América Latina


Também no encerramento da Assembleia, na última quinta-feira (08), foi assinado o Acordo Multilateral Céus Abertos da CLAC. Representado pelo ministro da Aviação Civil, Wagner Bittencourt, o Brasil aderiu ao acordo, que tem por objetivo principal uma maior integração entre seus membros e a remoção de obstáculos ao desenvolvimento do transporte aéreo na região. Após a aprovação pelo Congresso Nacional, o acordo entrará em vigor, estipulando o fim da limitação às frequências de voos entre os países signatários: Chile, Colômbia, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai, República Dominicana e Brasil. 

O mercado composto pelos países que integram a CLAC chegou a 338,1 milhões de passageiros transportados em voos domésticos e internacionais em 2009, ou seja, aproximadamente 95% do total transportado por todos os países da América Latina. Neste contexto, o Brasil representa cerca de 40% do volume de tráfego gerado, ou 134,5 milhões de passageiros transportados. Em seguida aparecem o México (22,6%), a Colômbia (8,8%), a Argentina (6,4%) e o Chile (3,7%) que, somados, totalizam 140,4 milhões de passageiros transportados. Esses cinco países representam 81,3% do volume de passageiros transportados pelos estados membros da CLAC.

Fonte: Anac

Cavex de Taubaté investe em novas aeronaves e treinamento de pilotos


Unidade deve receber simulador de voo comprado por R$ 4 milhões. Equipamento reproduz situações de risco, como a perda do rotor da calda.


O Comando de Aviação do Exército (Cavex) de Taubaté está em processo de modernização. A unidade vai receber 16 novas aeronaves modelo 725, importadas da França. Cada uma delas vai custar cerca de R$ 95 milhões. O primeiro helicóptero desse pacote já está sendo utilizado em missões. O novo modelo é automatizado, tem capacidade para 29 combatentes e dois pilotos.

Com a chegada dessas novas unidades também foi preciso investir no treinamento dos pilotos. Um novo simulador de voo também foi comprado por R$ 4 milhões em um projeto desenvolvido em parceria com uma empresa de tecnologia de São Paulo. O equipamento está na capital, mas também será instalado em Taubaté.

Os quatro simuladores sintéticos foram desenvolvidos pelos militares brasileiros. Eles são utilizados no treinamento de voos por instrumento. O gráfico – projetado a quase 180º - imita exatamente o relevo do Vale do Paraíba. A cabine é arredondada e inteira fechada. A estrutura é baseada na de um helicóptero modelo esquilo. No comando, os pilotos conseguem perceber a aceleração e variações durante o simulado.  

A grande diferença do simulador é que ele consegue reproduzir situações de risco, como por exemplo, a perda do rotor da calda, quando o helicóptero começa a girar. Nesse caso não há como fazer o treinamento em uma aeronave real.


Fonte: G1 Vale do Paraíba e Região - Imagem: Reprodução da TV

domingo, 11 de novembro de 2012

Aviação-Pesquisa: Tarifa média dos voos domésticos cai 36% em 10 anos

A tarifa aérea média dos voos domésticos ficou em R$ 272,64 no primeiro semestre, valor 36,2% menor que os R$ 427,16 do mesmo período de 2002.

Desde agosto de 2001, esse tipo de cobrança encontra-se sob o regime de liberdade tarifária -em que as empresas aéreas podem estabelecer livremente os preços a serem oferecidos ao público, devendo apenas efetuar o seu registro na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

No primeiro semestre deste ano, o valor médio da tarifa aérea doméstica teve redução de 1,1% em comparação com os R$ 275,66 registrados no mesmo período do ano passado.

Já no segundo semestre, a redução na comparação anual foi de 6,2%. O valor médio caiu de R$ 275,77 para R$ 258,59.

Segundo o "yield" tarifa aérea doméstico -indicador que representa o valor médio pago pelo passageiro para voar 1 km em território nacional- o passageiro desembolsou, no primeiro semestre de 2012, a metade do valor (R$ 0,34 contra R$ 0,70) gasto há 10 anos.

No primeiro semestre de 2012, o indicador caiu 2% em relação ao do mesmo período de 2011, quando o valor foi de R$ 0,35.

Fonte: Folhapress

sábado, 10 de novembro de 2012

IAG anuncia plano de reestruturação da Iberia


Segundo a companhia, o "exaustivo plano" tem por objetivo "salvar a Iberia", que tem registrado prejuízos recordes, e fazer com que a empresa volte a gerar lucro

A gigante europeia do setor de aviação, o IAG Group, anunciou na manhã desta sexta-feira um grande plano de reestruturação da aérea Iberia. O plano prevê a demissão de aproximadamente um quarto dos funcionários da companhia espanhola, a devolução de 25 aviões - mais de um quarto da frota - e ainda a diminuição da oferta de assentos em 15% em 2013.

Segundo a companhia, o "exaustivo plano" tem por objetivo "salvar a Iberia", que tem registrado prejuízos recordes, e fazer com que a empresa volte a gerar lucro. Em um breve documento de duas páginas distribuído nesta sexta-feira, o IAG Group - resultado da união entre British Airways e Iberia - anunciou o plano de demitir 4.500 empregados.
Segundo a companhia, o corte pretende "salvar ao redor de 15.500 postos de trabalho", que é o restante do pessoal da companhia, que atualmente emprega cerca de 20 mil pessoas. "Esta redução está alinhada aos cortes de capacidade e o aumento da produtividade da aérea", cita o documento.
O plano de reestruturação lista as demais decisões: diminuição da frota em 25 aviões, sendo 20 aeronaves de curto alcance e cinco de longa distância; redução da capacidade de transporte em 15%; direcionamento da oferta de assentos para as rotas mais rentáveis; e suspensão das atividades de manutenção a terceiros que não sejam rentáveis.
"No curto prazo, o plano de transformação se centrará em interromper as perdas e conseguir que a rede seja rentável. Nesse sentido, serão suspensas rotas e frequências que registrem prejuízos", cita o documento distribuído em Londres.
Ao afirmar que as mudanças têm por objetivo fazer com que a empresa seja "viável e cresça gerando lucros no longo prazo", o IAG afirma que o plano prevê "melhoras globais de produtividade e introdução de ajustes salariais permanentes para formar uma base de custos competitiva e flexível".
Nesse plano, a empresa diz que pretende "transformar" as operações de curto e médio alcance "para competir de forma eficiente com as empresas de baixo custo que se estabeleceram com êxito no mercado doméstico da Iberia" - a Espanha.
Com a execução desse plano, o IAG pretende interromper a deterioração do caixa da companhia até meados de 2013 e fazer com que o resultado da companhia melhore em pelo menos 600 milhões de euros em 2015, "em linha com o objetivo do IAG de alcançar um retorno sobre o capital de 12%".
Balanço
Junto com a reestruturação da Iberia, o IAG anunciou o balanço do terceiro trimestre de 2012. O documento não dá muitos detalhes sobre o resultado das duas companhias em separado, mas cita que o lucro operacional do grupo somou 17 milhões de euros nos nove meses de janeiro a setembro, sendo que a British obteve ganho de 286 milhões de euros e a Iberia amargou perdas de 262 milhões de euros no mesmo período.
Ao todo, o grupo teve prejuízo após impostos de 39 milhões de euros de janeiro a setembro de 2012, ante lucro de 365 milhões de euros em igual período de 2011. No terceiro trimestre de 2012, a holding teve lucro de 202 milhões de euros, resultado menor do que o ganho de 267 milhões registrado em igual trimestre de um ano antes.
Fonte: EXAME
O aumento dos custos de combustíveis em 20% afetou duramente o resultado, cita o balanço.


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Iberia vai cortar 4500 postos de trabalho para evitar falência


Segundo presidente da empresa, se não houver acordo com os sindicatos até 31 de janeiro, novas demissões serão feitas

Iberia anuncia corte de 4.500 empregos
Iberia anuncia corte de 4.500 empregos (Victor R. Caivano/AP)


A companhia aérea espanhola Iberia cortará 4,5 mil postos de trabalho para tentar evitar a falência da empresa e voltar a ser rentável, anunciou a matriz Internacional Airlines Group (AIG) em Londres. De acordo com o presidente da empresa, Rafael Sánchez-Lozano, a Iberia está em uma luta pela sobrevivência e o corte foi para proteger os quase 15 mil postos de trabalho que ainda preservou no mundo.  
"É insolvente em todos os mercados. Temos que tomar decisões graves para salvar a companhia e fazer com que volte a ser rentável", completou. "A menos que tomemos decisões radicais para introduzir mudanças estruturais permanentes, o futuro da companhia será sombrio. No entanto, este plano não oferece uma plataforma para voltar a crescer", conclui o comunicado de Sánchez-Lozano.
A empresa fixou prazo até 31 de janeiro para alcançar um acordo com os sindicatos a respeito das demissões. "Se um acordo não for obtido, cortes maiores e uma redução ainda mais radical no tamanho e na escala das operações da Iberia deverão ser adotadas para salvaguardar o futuro da empresa", destaca a nota.
Fonte: Veja

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Grupo TAP com melhor trimestre de sempre ao obter lucros de 89 ME entre julho e setembro


O Grupo TAP obteve um resultado positivo de 89,718 milhões de euros entre julho e setembro, mais 29% do que em igual período do ano anterior, com o melhor trimestre de sempre no negócio da aviação a ajudar.


Em comunicado, a empresa diz que, no terceiro trimestre de 2012, a TAP S.A. - que contempla o negócio da aviação - registou um lucro de 102,315 milhões de euros, o que traduz um aumento de 21% face aos 84,566 milhões apurados no período homólogo.
"Trata-se do melhor trimestre de sempre da história da TAP, o que ganha maior relevância quando se verifica que o preço dos combustíveis continuou a subir de forma significativa", explica a companhia aérea de bandeira.
Já quanto às outras duas empresas que compõem o Grupo TAP, em conjunto com o negócio da aviação, a Groundforce obteve um resultado positivo de 1,1 milhões, uma melhoria de 84%, enquanto a Manutenção & Engenharia Brasil registou um prejuízo de 13,696 milhões de euros, ainda assim, 12% melhor do que no período homólogo de 2011.
Na aviação, a companhia, que está em processo de privatização, refere que os "números são consequência do bom desempenho operacional da TAP e confirmam o maior peso do segundo semestre nos resultados anuais, fruto da influência da sazonalidade dos mercados da companhia".
Ainda assim, e no conjunto dos negócios, os resultados obtidos no terceiro trimestre do ano pelo Grupo TAP não terão sido suficientes para anular as perdas que a empresa registou no primeiro semestre de 2012 (140 milhões de euros, pior que em 2011).
Até junho, segundo a Parpública - atual única acionista da empresa - o Grupo TAP tinha capitais próprios negativos de 500 milhões de euros.
Em termos acumulados, nos primeiros nove meses do ano, a TAP transportou 7.817.047 passageiros, mais 4,1% do que no mesmo período de 2011, "o que constitui igualmente um recorde absoluto na vida da companhia", refere a empresa.
Se analisado só o terceiro trimestre, a companhia transportou 3.110.344 passageiros, tendo, "pela primeira vez na sua história ultrapassado o milhão em cada um dos meses", com o maior destaque a ir para Agosto que, com 1.071.255 passageiros, "foi o melhor mês de sempre".
Este desempenho confirma a "capacidade de adaptação e eficiência que hoje caracterizam a empresa", refere o presidente da TAP, Fernando Pinto, citado em comunicado.
"O facto de mais de dois terços das receitas serem geradas no estrangeiro, e de a nossa rede abranger diferentes pontos do globo, desde Europa de Leste, a Africa, passando pelas Américas, permite-nos maiores defesas em relação a perturbações pontuais neste ou naquele mercado específico", sublinhou ainda.
Entre os mercados que mais cresceram, destaca-se a Europa, em especial o Reino Unido, Bélgica/Luxemburgo, Alemanha, Escandinávia e o conjunto dos países de Leste. Bucareste, a última aposta da transportadora "teve um ótimo início", segundo a TAP.
Destaque ainda para os Estados Unidos com um crescimento de 22%, revelando "o sucesso da aposta em Miami", dizem ainda.
O potencial comprador da TAP tem de apresentar uma proposta vinculativa para aquisição da transportadora aérea até às 12:00 de 07 de dezembro.
O potencial - e único - investidor identificado pelo Governo, e admitido "ao momento subsequente do processo de venda direta", é o grupo brasileiro Synergy Aerospace, do empresário colombiano-brasileiro Gérman Efromovitch.
Fonte: www.rtp.pt

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Tarifa aérea média doméstica cai mais de 36% em 10 anos, diz Anac


No primeiro semestre, tarifa média ficou em R$ 272,64. Valor é 36,2% menor em relação ao mesmo período de 2002.


No primeiro semestre, a tarifa aérea média doméstica ficou em R$ 272,64, valor 36,2% menor em relação ao mesmo período de 2002 – quando a tarifa ficou em R$ 427,16, segundo levantamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgado nesta quarta-feira (7).
Este indicador representa o valor médio pago pelo passageiro por uma viagem aérea em território brasileiro, em razão dos serviços de transporte aéreo.

Em comparação ao mesmo período de 2011, a tarifa registrou redução de 1,1%. No primeiro semestre de 2011, o valor pago pelo passageiro foi de R$ 275,66. O valor referente ao segundo trimestre, que ficou em R$ 258,59, teve queda de 6,2% se comparado ao mesmo período do ano passado.
O Yield Tarifa Aérea Doméstico – indicador que representa o valor médio pago pelo passageiro para voar 1 km em território nacional, em razão dos serviços de transporte aéreo -indica que o passageiro pagou, no primeiro semestre de 2012, a metade do valor (R$ 0,34 contra R$ 0,70) que pagava há 10 anos para voar 1 km em território nacional. No primeiro semestre de 2012, o indicador ficou 2% menor que no mesmo período de 2011, quando o valor foi de R$ 0,35.
"Os valores apresentados são calculados com base nos dados das tarifas aéreas domésticas comercializadas pelas empresas aéreas, mensalmente registradas na Anac, e são atualizados pelo IPCA do IBGE (índice oficial utilizado pelo governo brasileiro para medir a inflação) até o mês mais recente apresentado no Relatório de Tarifas Aéreas", diz a Anac, em nota.

Fonte: G1



Bombardier anuncia 1,2 mil demissões e adia voo do C-Series


A canadense Bombardier anunciou hoje o fechamento de uma fábrica na Alemanha, a demissão de 1,2 mil trabalhadores globais e o adiamento do primeiro voo dos jatos C-Series. Mais cedo, a empresa apresentou o balanço do terceiro trimestre, que apontou alta de 7,7% no lucro líquido.
A unidade que terá as operações suspensas está localizada na cidade de Aachen, na Alemanha. Atualmente, o local possui 400 funcionários, do total de 70 mil empregados da companhia. Os encargos resultantes das demissões devem ser aplicados ao balanço do quarto trimestre, mas sem exceder US$ 150 milhões, informa a empresa.
A aeronave CSeries, por sua vez, teve o voo inaugural adiado em seis meses, devido a problemas com fornecedores, segundo a Bombardier. A primeira decolagem está programada para junho de 2013. O avião CS100 deve entrar em serviço um ano depois do primeiro voo.
Fonte: Valor on-line

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Empresários de aviação agrícola pedem mudanças nas regras do BNDES

Sindicato das empresas do setor deve apresentar esta semana documento pedindo a volta dos financiamentos pagos por safra






O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag),
deve entregar esta semana ao Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES) um documento pedindo a volta dos
 financiamentos de aeronaves com pagamento por safra.
O tema esteve na pauta de uma reunião na última semana, entre o
presidente do Sindag, Nelson Antônio Paim, e o chefe do
Departamento de Máquinas e Equipamentos do BNDES, Paulo Sodré.
O encontro foi na sede do BNDES no Rio de Janeiro e teve a presença
também do secretário do sindicato aeroagrícola, Francisco Dias da Silva
e do suplente da diretoria, Júlio Augusto Kämpf.

Conforme Paim, a mudança de regras no Finame, pelas quais os
prestadores de serviço têm acesso apenas financiamentos com prestações
mensais, está dificultando a renovação e ampliação da frota pelas empresas
de aviação agrícola. “O operador aeroagrícola recebe por safra e por isso
não tem como pagar diferente. Ele segue o calendário do produtor a quem
presta o serviço. Precisamos que o banco entenda isso e volte às regras
de antes”, desabafa o presidente.

OTIMISMO

Pelo acerto da reunião no Rio, o documento elaborado pelo Sindag
deverá ser levado à diretoria do BNDES, que deve bater o martelo
sobre a questão. Paim aposta na boa vontade do banco “que nesse
primeiro encontro parece ter se sensibilizado sobre o problema”.
Conforme o Sindag, o Brasil tem atualmente a segunda maior frota
de aviões agrícolas do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.
Segundo dados do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), da Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac), a frota aeroagrícola nacional é de mais
 de 1,7 mil aviões.

Paim explica que a aviação agrícola emprega atualmente 1,4 mil pilotos,
450 agrônomos, mais de 1,3 mil técnicos agrícolas (especializados em
operações aéreas) e em torno de 4 mil auxiliares. “A aviação fatura
anualmente em torno de R$ 936 milhões e gera R$ 234 milhões em
impostos. São cerca de 495 mil horas voadas por ano”, assinala.
“É um setor que utiliza tecnologia de ponta, o que faz dele a forma de
aplicação mais segura para o meio ambiente. Mas para isso precisa de
muito investimento por parte do empresário, que precisa ter capacidade
de renovação.”

Além de pulverizações, os aviões são usados no trato de florestas,
aplicação de fertilizantes e até em combate a incêndios em áreas de
preservação. Segundo levantamento do site Agronautas (especializado
em aviação agrícola) nos registros da ANAC, atualmente são 228 empresas
operando no setor, 79 delas no Rio Grande do Sul (34,6% do total), 35 em
São Paulo (15,4%), 28 em Mato Grosso (12,3%), 25 no Paraná (11,0%) e
17 em Goiás (7,5%).

Fonte: Mídia News