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sábado, 18 de maio de 2013

Cenipa muda normas e vai investigar casos de 'quase colisão' entre aviões



quase colisão (Foto: Arte/G1)
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) mudou as regras para apuração de acidentes aéreos no país. A partir de agora, somente acidentes que resultem em mortes, que envolvam aeronaves de grande porte ou com aviões não tripulados (drones, conhecidos no Brasil como "vants"), é que terão uma investigação aprofundada com a produção de um relatório final.

Outra medida é que passará a ser de responsabilidade do Cenipa investigar casos de "quase colisão" entre helicópteros e/ou aviões, que serão considerados como “incidentes graves”.  É considerada uma quase colisão quando a distância mínima entre uma aeronave e outra é inferior a 500 pés (152,4 metros). A situação é chamada de “bolha de risco crítico”.

Neste caso, o TCAS (equipamento do avião que alerta sobre aproximação de outro)  aciona um alarme. O risco crítico também pode ser informado pelo piloto quando uma das aeronaves não tem o aparelho.

O alerta de risco de colisão (RA) é emitido pelo TCAS, quando as aeronaves se aproximam demais e o choque pode ocorrer em até 30 segundos (veja arte). Antes, outro alarme, o TA (alerta de tráfego), avisa os pilotos de que uma colisão pode ocorrer em até 45 segundos.

A mudança nos procedimentos de investigação do Cenipa, chamada de Norma do Sistema do Comando da Aeronáutica (NSCA 3-13), foi publicada por portaria da FAB no Diário Oficial da União de 6 de maio, mas será retroativa a 1º de janeiro de 2013.

Desde o choque no ar de um Boeing da Gol com um Legacy na Serra do Cachimbo (MT), em setembro de 2006, deixando 154 mortos, ocasiões em que aviões com risco são apuradas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), por se caracterizam como incidente de tráfego aéreo.
 
O que muda com as novas normas de investigação de acidente aéreo:
Quase colisão
O Cenipa passará a investigar casos graves de aproximação de aviões ou helicópteros. Antes, a apuração ficava só com o controle aéreo.
Relatório finais complexos só em casos excepcionais
- quando há morte ou ferido grave
- em caso de acidente grave com aeronave que pese mais de 2.250 quilos
- incidente grave com aeronave que pese mais de 5.700 quilos
- casos em que outros países enviem um representante para participar
Drones
Acidentes ou casos de risco de colisão de aeronaves tripuladas com drones serão investigados
Fonte: NSCA 3-13 e Cenipa
Segundo o brigadeiro Carlos Lourenço, chefe do Cenipa, agora, assim que o piloto comunicar à torre de controle um “resolution advisory (RA)”, como é chamado o procedimento de quase colisão, o Decea avisará o Cenipa, e os dois órgãos vão avaliar se se caracteriza como incidente grave com risco crítico. Antes, dizia ele, o Cenipa era informado e a apuração ficava com o Decea.

Agora, o Cenipa, e não mais o Decea, fará uma investigação sobre o caso, resultando em um relatório final de caráter público. O  controle aéreo fornecerá as informações para que a apuração possa ser feita.

Para a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), a mudança é vista como “positiva”. Quando há risco de quase colisão, a companhia precisa tirar pilotos e comissários do trabalho.

Isso porque uma norma da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspende os certificados de saúde. Para a Abear, agora, isso será feito em casos excepcionais.
“Com este novo procedimento, o número de tripulantes de aeronaves que vai ser encaminhado para exame médico vai diminuir drasticamente. Hoje, a maioria dos reportes de quase colisão não representa nenhum risco porque são feitas com base de projeções de trajetórias. É uma boa norma para todos”, diz o comandante Ronaldo Jenkins, diretor de operações e segurança de voo da Abear.

A FAB não adota oficialmente o termo "quase colisão" , mas, sim, "risco crítico de colisão".

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a suspensão dos certificados médicos ocorre após comunicação oficial de risco pelo Cenipa. Em 2012, 287 pilotos e comissários tiveram que refazer os exames de saúde por estarem envolvidos em acidentes ou incidentes graves. Em 2011, haviam sido 190.
AnoAcidentesIncidentes graves
201218473
201115961
201011360
200911339
200811029
Fonte: Cenipa








Só casos graves terão relatório
Outra mudança importante é que, a partir de agora, o Cenipa só fará relatórios de investigação completos quando 1) tragédias resultarem em mortes ou ferimentos graves; 2) acidentes graves envolverem aeronaves que pesem mais de 2.250 quilos ao decolar e 3) incidentes considerados graves envolvam aeronaves que pesam mais de 5.700 quilos.
Até então, todos os casos de acidentes da aviação civil brasileira, que resultavam ou não em mortos e feridos, eram investigados profundamente pela Aeronáutica e era necessário a produção de um relatório final detalhado.
Em 2012, houve 184 acidentes (178 com aeronaves de bandeira nacional) e 73 incidentes aéreos graves, que deveriam resultar em um relatório do Cenipa. Destes, apenas um foi concluído até então e publicado no site do órgão.
Para o brigadeiro Luis Roberto do Carmo Lourenço, as mudanças irão acelerar o processo de trabalho e fazer com que recomendações de segurança sejam feitas de forma mais rápida. A estimativa é que, em relação aos 249 casos de 2012, haja uma redução de 56% no número de relatórios.
A demanda reprimida de relatórios em produção atualmente, segundo o oficial, “não chega a mil”. O Cenipa possui cerca de 200 servidores, contando a sede, em Brasília, e os sete serviços regionais de investigação e prevenção.
“No Brasil, tínhamos a cultura de investigar profundamente toda e qualquer ocorrência. Agora, separamos os protocolos sobre acidentes da aviação civil dos da militar e estabelecemos novas orientações em função da demanda de trabalho. O que faremos agora é dar prioridade e produzir relatórios para os que a ICAO (Organização Internacional da Aviação Civil) recomenda. Os demais, vão gerar sumários mais sintéticos”, disse o chefe do Cenipa aoG1.

“Temos expectativa de produzir as investigações com maior velocidade”, afirma o brigadeiro.
No Brasil, tínhamos a cultura de investigar profundamente toda e qualquer ocorrência. O que faremos agora é dar prioridade e produzir relatórios para os que a ICAO recomenda. Os demais, vão gerar sumários mais sintéticos"
Brigadeiro Lourenço,
Chefe do Cenipa
Nos casos de incidentes e acidentes com helicópteros e aviões de menor porte e que não forem considerados graves, o Cenipa produzirá uma análise sucinta, chamada de “suma de investigação”, de até três folhas.

Isso porque alguns casos são considerados com “elevado índice de repetitividade”, ao exemplo de  colisões com pássaros ou balões, estouro de pneus, incidência de raio laser, dentre outros e “não trazem novos ensinamentos para a prevenção”, diz o documento. 

“Nenhum acidente deixará de ser investigado. Mas, agora, nem todos terão um relatório. Alguns acidentes são repetitivos e nós já conhecemos o porquê deles ocorrerem. A mesma regra que passamos a adotar agora é usada pelos órgãos de investigação dos EUA, França, Austrália. É uma evolução do sistema”, diz o brigadeiro Lourenço.

Acidentes com drone
Outra novidade é que o Cenipa passará a investigar acidentes ou incidentes que envolvam drones civis, os veículos aéreos não tripulados (vants, na sigla em português). Segundo o documento, a investigação somente será realizada quando “o vant possuir uma aprovação de projeto e/ou operacional ou se houver o envolvimento em Incidente de Tráfego Aéreo de Risco Crítico com aeronave civil tripulada”.

Isso significa casos em que houver risco de colisão devido à proximidade de drones com aviões ou helicópteros. A Anac será comunicada das ocorrências com drones, independentemente de haver ou não investigação.
Fonte: Tahiane Stochero Do G1, em São Paulo

Turboélice faz pouso 'de barriga' em aeroporto dos Estados Unidos


Problema no trem de pouso obrigou tripulação a fazer manobra especial.Ninguém ficou ferido, de acordo com a imprensa norte-americana.

Aeronave pousou de barriga na madrugada deste sábado (18) no aeroporto de Newark, nos Estados Unidos. Ninguém ficou ferido (Foto: WABC TV/AP)
Aeronave pousou de barriga na madrugada deste sábado (18) no aeroporto de Newark, nos Estados Unidos. Ninguém ficou ferido (Foto: WABC TV/AP)
Uma aeronave turboélice fez um pouso forçado no Aeroporto Internacional de Newark, nos Estados Unidos, na madrugada deste sábado (18) após o trem de pouso apresentar problemas e não funcionar corretamente.

O avião transportava 31 passageiros e três tripulantes. De acordo com a agências de notícia Associated Press e com o canal “CNN”, que entrevistaram um porta-voz da empresa, não houve feridos.

O voo 4560, operado pela Piedmont Airlinees, decolou da Filadélfia por volta das 23h de sexta-feira. Quando estava próximo de Newark, a tripulação percebeu um problema no trem de pouso e se preparou para a manobra especial.
Todos que estavam no interior da aeronave foram evacuados e levados para o terminal, onde recolheram sua bagagem e receberam atendimento. Uma investigação foi aberta para saber o que ocorreu
.
Fonte: G1


SIMULADO DE CÉLULA 2



1)        O avião cujo trem de pouso permite pousar em terra ou em água é conhecido como:

                R: Anfíbio.

2)        No sistema hidráulico a válvula seletora tipo carretel é conhecida também como:

              R: Válvula piloto.

3)        Denomine-se trem retrátil aquele que:

             R:  Recolhe parcialmente .

4)        O servo hidráulico tem a função de:

            R:  Suavizar a ação dos comandos dos pilotos.

5)        O acumulador em um sistema hidráulico possui a função ou as funções de:

            R: Amortecer as oscilações de pressão, auxiliar ou suplementar a bomba mecânica, estocar pressão para operação limitada de uma unidade hidráulica e suprir fluído sob pressão para compensar pequenas perdas.

6)        Durante um vôo horizontal nivelado, as forças atuantes em um avião são:

            R:  Peso, sustentação, arrasto e tração.

7)        Compreende-se por rendimento aerodinâmico a:

            R:  A razão entre a sustentação e o arrasto .

8)        As linhas para os sistemas pneumáticos consistem de  :

            R:  Tubulações rígidas de metal e mangueiras flexíveis.

9)        Quando seções do revestimento são substituídas por novas, os furos devem coincidir com os já existentes na estrutura.Para tal usa-se uma ferramenta que copia os furos na chapa nova, utilizando como referência os já existentes.Essa ferramenta chama-se de:

            R:  Duplicador.

10)    A finalidade de se utilizar à metalização em antenas a serem usadas em aeronaves é:

            R: reduzir o peso.

11)    Na furação de metais duros a broca deverá possuir baixa rpm e um ângulo de:

            R:  118º.

12)    A estrutura de uma asa que possui duas longarinas chama-se:

            R:  Duospar.

13)    A estabilidade direcional própria dos aviões é assegurada pelo:

            R:  Estabilizador vertical e leme de direção.

14)    As forças externas se em sustentação ou de outra maneira agindo sobre um corpo são conhecidas como:

           R:  Cargas.

15)    O angulo formado entre a linha media da asa e o vento relativo chama-se angulo:

           R:  De ataque.

16)    A estabilidade lateral própria do avião é assegurada pelo:

            R:  Aileron.

17)  A forma aerodinâmica da fuselagem é dada pelos (as):

            R:  Cavernas.


18)    O aileron é uma superfície de comando que funciona conjugado com:

            R:  O leme de direção.


19)    As superfícies que são comandadas pela coluna de controle e pedais são:

           R:  As referentes aos movimentos dos três eixos.

20)    A estabilidade longitudinal própria do avião é assegurada pelo:

            R:  Estabilizador horizontal.




21)    As chapas finas de alumínio são furadas com maior precisão quando o ângulo da broca é de:

            R:  118º.

22)     Para metais macios, com exceção das chapas de alumíno finas, devemos usar a broca em alta rpm e um ângulo de:

            R:  90º.

23)     O conjunto completo da cauda também conhecido como empenagem é constituído por:

            R:  Leme de direção, estabilizadores e profundores.

24)    Duas forças aplicadas em sentidos opostos forem dirigidas para o centro do corpo produzem:

            R:  Compressão.

25)    A principal função da asa é a de criar através das reações aerodinâmicas:

            R:  Sustentação.

26)    Em relação à quantidade de motores os aviões se classificam em:

            R:  Monomotores,bimotores,trimotores,quadrimotores e multimotores.

27)    Quanto à posição da asa na fuselagem os aviões se classificam em:

            R:  Baixa, media, alta e parasol.


28)    A folga recomendada para furos de rebites compreende de:

            R:  0,002 pol à 0,004 de polegada .


29)    No horizonte artificial e no indicador de curva, o rotor do giroscópio fica na posição:

             R:  Horizontal.

30)    As partes do aerofólio têm nomes especiais tais como:

           R:  Bordo de ataque e de fuga, corda ,envergadura e cambra, extradorso e intradorso.




31)    Como regra geral, para escareamento e rebaixamento, utilizamos o escareamento por broca quando:

            R:  A espessura do material for maior que a espessura da cabeça do rebite,e usamos o rebaixamento quando isso não ocorrer.

32)    No giro direcional o rotor do giroscópio fica na posição:

            R:  Vertical.

33)    Qual ou quais as medidas a serem adotadas na aplicação do dope:

            R:  Aplicação em dias secos e quentes, local deve estar limpo e revestido, a temperatura deve estar entre 21 e 52 ° C e com extintores de incêndio.

34)    Os limites de extensão da cabeça do rebite, abaixo ou acima, da superfície da chapa, na maioria dos casos não deve exceder à:

            R:  0,006 de polegada.

35)    O corte de um cabo de comando deve ser sempre por:

            R:  Métodos mecânicos.

36)     O ângulo de ataque variável depende da posição do aerofólio em relação ao:

            R:  Seus três eixos.

37)    Como exemplo de superfície auxiliar temos o (os).

            R:  Perturbadores de vôo.

38)    A superfície de comando que torna possível o movimento em torno de seu eixo lateral é o:

            R:  Profundor.



39)    Quando se considera somente o peso bruto do avião sem fatores externos influentes tais como as forças atuantes em vôo chamam isso de carga:

            R:  Básica.

40)   Aeronaves que decolam e pousam somente em superfície líquidas são classificadas como:

            R:  Aquáticas ou hidroavião.


41)    Quando por ocasião do teste com magnaflux, as peças são:

              R:  Magnetizadas eletricamente.

42)    Em aeronaves cujos cabos de comando encontra-se com tenção acima da especificação do fabricante provoca nas superfícies primarias comandos:

              R:  Duros.

43)    Para fazer manutenção ou reparos em células de aeronaves uma empresa tem que ser homologada no padrão:

              R:  C.

44)    A responsabilidade de remoção de uma aeronave acidentada é normalmente do:

              R:  Proprietário.

45)    Danos causados a peças que "não" são essenciais ao vôo de uma aeronave, caracterizam um:

              R: Incidente aeronáutico

46)    Os chicotes geralmente devem ser constituídos de menos de 75 fios, ou ter:

              R:  De 1½ à 2 polegadas de diâmetro quando possível.


47)    A deflexão máxima permitida de um chicote entre duas braçadeiras é de:

              R:  ½ polegada com pressão manual.



48)    A finalidade principal da entelagem é:

              R:  Revestir as superfícies de comando.

49)  Dos engenhos referidos abaixo, os classificados em aerodinos são os (as):

              R:  Aeronaves mais pesadas que o ar.

50)    Em aeronaves, são consideradas unidades estruturais principais:

              R:   Naceles do motor e trem de pouso.

51)    O ponto de aplicação da resultante de todos os componentes do peso do avião é o:

              R:  Centro de gravidade.

52)    O rendimento estrutural de um avião é determinado pelo (a):

              R:  Razão entre a resistência e o peso.

53)    O tipo de trinca que atravessa os graus da peça, geralmente, é conhecido como:

             R:  Leves.

54)    As fuselagens cuja estrutura é formada por cavernas, longarinas e revestimento são do tipo:
          
             R:  Semi- monocoque.

55)    A estabilidade lateral, própria do avião, é assegurada pelo:

              R:   Estabilizador vertical e angulo de Diedro.

56)    Numa inspeção qualitativa pode-se utilizar:

              R:  Ultra-som.

57)    O revestimento ou entelagem, usado em estruturas irregulares, é do tipo:

              R:  Cobertura.



58)    Numa indutagem, uma superfície entelada deverá receber, no mínimo:

              R:  8 (oito) demão de dope.

59)    O tipo de tanque de combustível que, por sua forma, reduz o peso estrutural e tem maior espaço de armazenamento, é o:

              R:  Integral

60)    O alinhamento de um avião se faz em torno de um ponto comum, é denominado:

              R:  Simetria.