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domingo, 4 de novembro de 2012

Corpo de uma das vítimas de acidente aéreo em SC é cremado


Corpo de Julio Cesar Mandelli, de 50 anos, foi cremado neste domingo. Empresa faz buscas no mar para localizar destroços da aeronave.


Foi cremado na manhã deste domingo (4) o corpo do médico Julio Cesar Mandelli, de 50 anos, uma das vítimas da queda de um monomotor em Balneário Camboriú (SC) no sábado (3). Julio era natural de Caçador e possuía consultório em Balneário Camboriú, onde o corpo foi cremado, numa cerimônia para familiares por volta das 8h.
O corpo da segunda vítima do acidente, o empresário Claudir Gheller, 53 anos, será enterrado em Videira, às 15h deste domingo. O filho de Claudir, de 11 anos, estava na aeronave no momento da queda e sobreviveu. O menino foi encaminhado ao Hospital Municipal Ruth Cardoso, em Balneário Camboriu, e já recebeu alta.
Desde a tarde de sábado (3) uma empresa a serviço do Aeroclube de Itapema faz buscas para tentar localizar a aeronave que continua submersa, mas até as 12h desde domingo nada havia sido localizado. Segundo os bombeiros não há informação exata sobre o local da queda, mas estima-se que o monomotor caiu a cerca de dez metros do costão da praia de Taquarinhas, em Balneário Camboriú.
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Monomotor caiu no mar da praia de Taquarinhas, em Balneário Camboriú (Foto: Jeferson Acevedo/RBS TV)Monomotor caiu no mar da praia de Taquarinhas.
(Foto: Jeferson Acevedo/RBS TV)
De acordo com o aeroclube de Itapema - de onde o monomotor decolou - a aeronave era nova e Julio, que estava pilotando, era habilitado para conduzi-la. O caso será investigado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), com o apoio da Capitania dos Portos de Itajaí. Por telefone a assessoria de imprensa da ANAC explicou que aguarda o relatório preliminar feito pelo Seripa (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). Este relatório deve conter as informações coletadas no local do acidente e o plano de voo da aeronave.

Fonte: Joana Caldas e Vanessa Moltini, Do G1 SC com informações da RBS TV

Governo discute operação de fim de ano do setor aéreo


As medidas deverão ser anunciadas em três semanas, antes do pico de fluxo de passageiros na alta estação


Aeroporto de Guarulhos
Aeroporto de Guarulhos é um dos três leiloados à iniciativa privada pelo governo

A Secretaria de Aviação Civil (SAC) fez no dia 31/10 a primeira reunião para definir as medidas necessárias para melhorar o atendimento e os serviços oferecidos aos passageiros nos aeroportos brasileiros no próximo período de alta temporada. O encontro contou com representantes de órgãos do governo e de companhias aéreas. "Teremos um 2012 muito melhor que 2011, que já foi bom", prometeu o ministro-chefe da SAC, Wagner Bittencourt. As medidas deverão ser anunciadas em três semanas, antes do pico de fluxo de passageiros na alta estação.
Bittencourt informou que há expectativa de crescimento de 8% a 8,5% no volume de passageiros transportados em comparação com as últimas férias de fim de ano. Isso significa que em dezembro próximo haverá um total de 17 milhões de passageiros circulando nos aeroportos nacionais. Ou seja, a expansão do setor ficará muito acima do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). O mais recente relatório trimestral de inflação do Banco Central, divulgado em setembro, estima em 1,6% a alta do PIB este ano. O ministro informou que, diante de tamanha evolução, apesar dos grandes investimentos no setor, alguns aeroportos se encaminham para a saturação e exigirão brevemente mais recursos.
O objetivo do governo neste final do ano é trabalhar com "erro zero", disse o ministro. Entre as medidas previstas está o aumento do efetivo, tanto das companhias aéreas como dos órgãos que atuam na infraestrutura aeroportuária. Um dos focos será reduzir o tempo de check-in e de retirada de bagagens. As medidas definidas na operação de fim de ano vão se estender ao longo de 2013 para beneficiar eventos como a Copa das Confederações, a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013, com a presença prevista do Papa Bento XVI, e o Rock in Rio.
A reunião contou com presença o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, representantes da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). O grupo terá reuniões frequentes e o pacote será anunciado até 25 de novembro.
Conforme dados divulgados por Bittencourt, o volume de atrasos nos aeroportos foi de 20,94% em dezembro de 2010, no auge da crise do setor. Com as medidas de aprimoramento, no fim de 2011, esse índice caiu para 13,11%, citou o ministro. "Houve uma redução de 40% nos atrasos. Para este ano esperamos serviços ainda de melhor qualidade."
As companhias aéreas se comprometeram a reforçar as equipes nos aeroportos no fim de ano e, se necessário, contratar mais profissionais. O presidente da Abear declarou que "a preocupação é prevenir e evitar todo e qualquer desconforto aos passageiros".
Foi a primeira reunião do setor aéreo que contou com a participação dos três concessionários privados que assumiram o controle dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília.
Fonte: Vannildo Mendes, da 




Embraer espera manter ritmo de produção em 2013


Empresa terminou setembro com carteira de pedidos (backlog) na aviação comercial de cerca de US$ 6,2 bilhões, com 178 jatos civis a serem entregues a clientes


Fábrica da Embraer, em São Paulo
       Fábrica da Embraer, em São Paulo

Embraer precisará fechar novas vendas de jatos comerciais nos próximos seis meses para manter o ritmo de produção de aeronaves em 2013 no mesmo patamar deste ano.
A chance mais próxima é uma possível encomenda da Delta Air Lines, que deve escolher ainda em 2012 o fornecedor que renovará sua frota de aviões regionais, disse nesta quarta-feira o presidente-executivo da fabricante brasileira, Frederico Curado.
A Embraer terminou setembro com carteira de pedidos (backlog) na aviação comercial de cerca de 6,2 bilhões de dólares, com 178 jatos civis a serem entregues a clientes --o equivalente a 1,5 ano de produção.
Alguns analistas questionam se a fabricante será capaz de manter a produção no segmento comercial nos níveis atuais, de pouco mais de 100 unidades neste ano, em um cenário de companhias aéreas postergando decisões de renovação de frota regional diante das incertezas na economia global.
Curado disse que a confiança da Embraer em manter o nível de produção é baseada no fato de a fabricante já ter iniciado outros anos em situação mais desconfortável de backlog do que agora.
"Há uma crescente atividade (comercial) com grandes companhias aéreas e regionais (nos EUA) sobre frotas", afirmou.
Em seguida, em tom de cautela, o executivo disse que há risco pequeno de a Embraer ter que diminuir a produção no próximo ano, e que não existe chance de elevá-la.
Ele se recusou a informar a analistas quanto da linha de montagem de aviões comerciais já está ocupada em 2013 com o atual backlog, indicando apenas que a empresa tem os próximos seis meses para preencher espaços disponíveis na produção do ano que vem.
A Embraer divulgou na noite de terça-feira lucro de 32,5 milhões de reais no terceiro trimestre, contra prejuízo de 200 mil reais um ano antes.
A ação da empresa recuava 1,25 por cento às 12h55 na bolsa paulista, depois de ter subido quase 3 por cento no começo do pregão. O papel perdeu força após a abertura da bolsa de Nova York, onde está concentrada a negociação de ações da Embraer.
O lucro da Embraer em moeda norte-americana de julho a setembro foi de 65,2 milhões de dólares, quase metade da expectativa média de nove analistas, de 103 milhões de dólares, segundo pesquisa Reuters.
O resultado foi prejudicado por uma despesa não operacional de 41,9 milhões de dólares relacionada à proposta feita pela fabricante para reestruturar financiamentos pendentes da cliente Chautauqua Airlines, controlada pela Republic Airways.
"A gente não entende que isso seja uma coisa que possa estar aparecendo em outras situações", disse a jornalistas o vice-presidente financeiro e de Relações com Investidores da Embraer, José Antônio Filippo.
Segundo Filippo, a Embraer tem, no total, 600 milhões de dólares em garantias prestadas a alguns clientes por vendas feitas no passado. O executivo disse ainda que a empresa não tem feito novas vendas com garantias.
Ele minimizou a chance de que mais garantias sejam acionadas e disse que o acordo com a Chautauqua será detalhado até o fim deste ano.

Fonte: Agência Estado, via EXAME