MATÉRIA – Algo que possui massa e ocupa espaço. A menor
partícula de matéria, em qualquer estado ou forma que existe, possui sua
identidade, é chamada de molécula. Substâncias compostas por apenas um único
tipo de átomo são chamadas de elementos, entretanto a maioria das substâncias
existentes na natureza é composta.
Átomo - é considerada a parte constitutiva básica de toda
matéria. Um elétron representa a carga elétrica negativa básica e, além disso,
não pode ser dividido. Estes últimos são chamados elétrons "livres",
porque podem ficar livres com facilidade da atração positiva dos prótons
(núcleo) para formar o fluxo de elétrons num circuito elétrico. Os nêutrons, no
núcleo, não possuem carga elétrica. O peso do elétron não é considerado. Na
verdade a natureza da eletricidade não pode ser definida claramente, porque não
se tem certeza se o elétron é uma carga negativa desprovida de massa (peso) ou
uma partícula de matéria com carga negativa. Quando a carga positiva total dos
prótons, no núcleo, se equilibra com a carga total negativa dos elétrons em órbita,
em torno do núcleo, diz-se que o átomo possui carga neutra. Se um átomo tem
escassez de elétrons, ou carga negativa, ele está carregado positivamente, e é
chamado de íon positivo. Se ele possui um excesso de elétrons, diz-se que está
carregado negativamente, e é chamado de íon negativo.
Transferência de elétrons - Os elétrons girando em torno do
núcleo percorrem órbitas, chamadas camadas. A camada mais próxima do núcleo
pode conter no máximo dois elétrons. A segunda camada não mais do que oito
elétrons; a terceira, dezoito elétrons; a quarta, trinta e dois; etc.
ELETRICIDADE ESTÁTICA – É a ausência do movimento de
elétrons. A palavra estática significa "estacionária" ou "em
repouso", e se refere à deficiência ou excesso de elétrons. A eletricidade
estática tem pouca utilidade prática e, freqüentemente, causa problemas. É
difícil de controlar, e descarrega rapidamente. Cargas iguais se repelem e
diferentes se atraem.
Produção de eletricidade estática - Eletricidade estática
pode ser produzida por contato (uma substância carregada somente pode afetar
objetos próximos por contato), por fricção (uma vareta de vidro esfregada com
pelica torna-se carregada negativamente, mas se esfregada com seda torna-se
carregada positivamente) ou por indução (Uma vareta carregada positivamente é
aproximada, mas não toca fisicamente uma barra de metal descarregada). A
transferência de elétrons se dá nas camadas ou órbitas externas do átomo, e são
chamadas de elétrons livres. Campo eletrostático (ou dielétrico) - Existe um campo
de força em torno de um corpo carregado. Esse campo é um campo eletrostático
(às vezes chamado um campo dielétrico) e é representado por linhas estendendose
em todas as direções a partir do corpo carregado, até onde houver uma carga
oposta e com a mesma intensidade. Usando um detetor eletrostático, é possível
mostrar que a carga é distribuída uniformemente sobre toda a superfície do
disco. Um outro exemplo refere-se à carga em uma esfera oca. Apesar de a esfera
ser feita de material condutor, a carga é distribuída uniformemente por toda a
superfície externa (área externa tem carga pois é maior que a área interna). A
distribuição de carga num objeto de forma irregular é diferente da que ocorre
no caso de um objeto de forma regular, mostra que a carga em objetos, deste
modo, não é distribuída uniformemente. A maior concentração de carga dá-se nas
extremidades, ou áreas de curvatura mais acentuada.
FORÇA ELETROMOTRIZ (Pressão elétrica/DDP/FEM) = VOLT - É a
força que impulsiona o elétron no interior do condutor, desde que haja
diferença de potencial entre um ponto e outro. Os elétrons são repelidos do
ponto carregado negativamente, e são atraídos pelo ponto carregado
positivamente.
Fluxo de corrente ou corrente (Amper = A) - A corrente
elétrica é formada por elétrons em movimento. Essa corrente é normalmente
referida como "corrente" ou "fluxo de corrente", não
importando a quantidade de elétrons em deslocamento. O fluxo de corrente é
medido em ampères ou partes de ampères, por um instrumento chamado amperímetro.
O impulso dos elétrons livres não deve ser confundido com o conceito de fluxo
de corrente que diz respeito à velocidade da luz.
RESISTÊNCIA (OHM = Ώ) – É a dificuldade de o condutor
oferecer deslocamento do elétron em seu interior. A propriedade de um condutor
de eletricidade que limita ou restringe o fluxo de corrente elétrica é chamada
de resistência. Embora fios de qualquer medida ou valor de resistência possam
ser usados, a palavra "condutor", normalmente, se refere a materiais
que oferecem baixa resistência ao fluxo de corrente, e a palavra isolador
nomeia materiais que oferecem alta resistência para a corrente elétrica.
Fatores que afetam a resistência - Dentre os quatro fatores mais importantes
que afetam a resistência de um condutor, o 1º fator, um dos mais considerados,
é o tipo de material do condutor. 2º fator de resistência é o tamanho do
material (comprimento do condutor, quanto mais comprido, maior a sua
resistência). 3º fator que afeta a resistência de um condutor é a área da seção
transversal, ou a superfície de sua extremidade. 4º fator importante que
influencia a resistência de um condutor é a temperatura. A resistência de
poucas ligas, como constantan e maganin, muda muito pouco com as mudanças de
temperatura ambiente. Se a área de seção transversal de um condutor é dobrada,
sua resistência ao fluxo de corrente é reduzida à metade. Isto é verdadeiro
porque implica no aumento da área em que um elétron pode se deslocar sem
colisão ou sem ser capturado por outro átomo. Deste modo, a resistência varia
inversamente em relação à área da seção transversal de um condutor. Fio é o MIL
(0,001 de uma polegada). A melhor unidade de medição do comprimento do fio é o
"Pé". Usando esses padrões a unidade das dimensões será MIL-PÉS.
Então, um fio terá uma dimensão padrão se tiver 1 mil de diâmetro e 1 pé de
comprimento - 1000 MILS equivale a 1 polegada. Os fios são fabricados em
dimensões numeradas de acordo com uma tabela conhecida como "American Wire
Gage” (AWG). Os diâmetros de fio se tornam cada vez menores quando os números
da espessura aumentam. Esse circuito contém uma fonte de F.E.M. (bateria de
acumuladores), um condutor para permitir o fluxo de elétrons do terminal
negativo para o positivo da bateria e um dispositivo de dissipação de força (lâmpada)
para limitar o fluxo de corrente.
Condutor - Outra necessidade básica de um circuito é o
condutor, ou fio, interligando os diversos componentes elétricos.
Resistores - A resistência de um circuito pode surgir na
forma de resistores, cuja finalidade seja limitar o fluxo de corrente. Existe
uma grande variedade de resistores. Alguns têm valor fixo em OHMS e outros são
variáveis. São fabricados com fios especiais, grafite (carvão) ou membrana
metálica. Resistores revestidos de fio controlam correntes elevadas, enquanto
os resistores de carvão controlam correntes relativamente pequenas. Existem
resistores revestidos de fio, com tomadas (terminais) fixas, que podem ser
escolhidas conforme se queira variar entre os valores disponíveis em ohms na
resistência. Ainda um outro tipo, é o resistor revestido de fio de precisão
feito de fio de “manganin”; tipo usado quando é exigido valor de resistência
extremamente preciso. Resistores de carbono são fabricados de uma haste de
grafite comprimido, material aglutinante e com um terminal de fio, chamado
"pigtail"(rabo de porco) fixo em cada extremidade do resistor.
Resistores variáveis são usados para variar a resistência, enquanto o
equipamento está em operação. Resistores variáveis de carvão, usados para controlar
pequenas correntes, são fabricados com composto de carbono depositado sobre um
disco de fibra.
Código de cores de resistores - o código de cores é usado
para identificar o valor de resistência de resistores de carbono.Um é o sistema
de extremidade para o centro.
(end-to-center-band) - Quando o código de cores é usado pelo
sistema "end-to-center-band", o resistor é normalmente marcado com
faixas coloridas a partir de uma das extremidades do seu corpo. e o outro é de
extremidade e ponto (body-end-dot).
end-to-center-band - Quando é utilizado o sistema
"end-tocenter band", o resistor será marcado através de três ou
quatro faixas, a primeira faixa de cor (mais próxima à extremidade do resistor)
indicará o primeiro dígito no valor numérico de resistência. Esta faixa jamais
será de cor dourada ou prateada. A segunda faixa de cor indicará sempre o
segundo dígito do valor ôhmico. Ela nunca será de cor dourada ou prateada. A
terceira faixa de cor indica o número de zeros a serem adicionados ao primeiro
e segundo dígitos. Exceto nos seguintes casos: 1. Se a terceira faixa é
dourada, os dois primeiros dígitos têm de ser multiplicados por 10%. 2. Se a
terceira faixa é prateada, os dois primeiros dígitos têm de ser multiplicados
por 1%. Se houver uma quarta faixa colorida, ela é usada como multiplicador
para percentual de tolerância, conforme indicado na tabela de código de cores
da tabela. Se houver a quarta faixa, a tolerância fica entendida como sendo de
20%.
body-end-dot - é raramente utilizado. Em poucos exemplos
poderá ser explanado. A localização das cores tem o seguinte significado: Cor
do corpo ... 1º dígito do valor ôhmico Cor da extremidade... 2º dígito do valor
ôhmico Cor do ponto ... nº de zeros a adicionar Se apenas uma extremidade do
resistor é colorida, isto indica o segundo dígito do valor do resistor, e a
tolerância será de 20%. Os outros dois valores de tolerância são dourado (5%) e
prateado (10%). A extremidade oposta do resistor será colorida para indicar
tolerância diferente de 20%. Os valores são os seguintes: Corpo 1º dígito 2
Extremidade 2º dígito 5 Ponto Nº de zeros 0000 (4) O valor do resistor é
250.000 + 20% ohms. A tolerância é entendida como sendo de 20%, porque um
segundo ponto não é utilizado. Se a mesma cor é usada mais de uma vez, o corpo,
a extremidade e o ponto podem ser todos da mesma cor, ou apenas dois desses
elementos podem ter a mesma cor; mas o código de cores é usado da mesma
maneira. Por exemplo, um resistor de 33.000 ohms será inteiramente na cor
laranja.
LEI DE OHM - A lei mais importante aplicável ao estudo da
eletricidade é a lei de Ohm. Esta lei, que delineia o relacionamento entre
voltagem corrente e resistência, em um circuito elétrico, foi estabelecida pelo
físico alemão George Simon Ohm (1787-1854). As experiências de Ohm mostraram
que o fluxo de corrente num circuito elétrico é diretamente proporcional à
intensidade da voltagem aplicada ao circuito. Em outras palavras, esta lei
estabelece que o aumento de voltagem corresponde ao aumento de corrente, e à
diminuição da voltagem corresponde a diminuição da corrente. A resistência
total no circuito em série é sempre maior que o maior resistor do circuito.
Potência elétrica - Juntamente com o volt, ampère e ohm,
existem uma outra unidade freqüentemente usada em cálculos de circuitos
elétricos, é a unidade de potência elétrica. A unidade empregada para medir
potência em circuitos de corrente contínua é o watt.
Amperímetro – é utilizado para leitura de corrente, o mesmo
deve ser ligado em série com o circuito. P (watts) = V (volts) x I (amper) Em
um circuito elétrico, a energia não aproveitada é dissipada em forma de vapor.
A velocidade do elétron no condutor é igual a da luz.
CIRCUITOS DE CORRENTE CONTÍNUA EM SÉRIE - O circuito em
série é a mesma em todo o circuito. É um circuito em série porque existe
caminho único para a corrente fluir, conforme indicam as setas mostrando a
direção do movimento de elétrons. Também é chamado de circuito em série, porque
a corrente tem que passar através dos componentes (a bateria e o resistor), um
depois do outro, ou "em série". Não importa quantos componentes seja
incluído no circuito em série, a corrente será a mesma em qualquer ponto do
circuito. Também é verdadeiro que há certa resistência interna na própria
bateria, bem como, no fusível e na chave (interruptor). Estes pequenos valores
de resistência não serão considerados na determinação dos valores de fluxo de
corrente num circuito. Se a voltagem permanece constante e a resistência
aumenta, a corrente diminui. Contrariamente, se a resistência diminui, a
corrente aumenta. Contudo, se a resistência é considerada constante e a
voltagem é duplicada, o fluxo de corrente dobrará o seu valor original. Se a
resistência permanece constante e a voltagem aumenta, a corrente também
aumenta. Se a voltagem diminui, a corrente diminui também. Queda de voltagem
refere-se à perda de pressão elétrica causada pelo forçamento de elétrons
através de resistência. Voltagem aplicada (bateria) são 30 volts e é chamada de
ET. Havendo duas resistências no circuito, haverá duas diferentes quedas de
voltagem, que serão a perda na pressão elétrica empregada para forçar os
elétrons através das resistências. A quantidade de pressão elétrica necessária
para forçar um dado número de elétrons através de resistência é proporcional à
quantidade da resistência. A soma das quedas de voltagem é igual à voltagem
aplicada.
Leis de Kirchhoff - Em 1847, um físico alemão, G.R.
Kirchhoff, em considerações sobre a lei de 0hm, desenvolveu duas afirmações que
são conhecidas como leis de Kirchhoff, para corrente e voltagem. Utilizando as
leis de Kirchhoff é possível encontrar: (1) A corrente em cada parte de um
circuito com vários segmentos, tanto a resistência quanto à força eletromotriz
são conhecidas em cada segmento; (2) a força eletromotriz em cada parte quando
a resistência e a corrente em cada braço são conhecidas. Estas leis estão
estabelecidas assim:
Lei da corrente - a soma algébrica das correntes em qualquer
conexão de condutores em um circuito é zero. Isto significa que a quantidade de
corrente fluindo de um ponto num circuito, é igual a quantidade fluindo para o
mesmo ponto.
Lei da voltagem - a soma algébrica da voltagem aplicada e a
queda de voltagem ao longo de qualquer circuito fechado é zero, o que significa
que a queda de voltagem ao longo de qualquer circuito fechado é igual à
voltagem aplicada.
CIRCUITO DE CORRENTE CONTÍNUA EM PARALELO – Um circuito em
que duas ou mais resistências elétricas, ou cargas, são conectadas através da
mesma fonte de voltagem é um circuito em paralelo, desde que exista mais de um
caminho para o fluxo de corrente - quanto maior a quantidade de caminhos
paralelos, menor oposição para o fluxo de elétrons da fonte se observará. Num
circuito em série, a adição de resistências aumenta a oposição ao fluxo de
corrente. Os requisitos mínimos para um circuito em paralelo são os seguintes:
1- uma fonte de força. 2- condutores. 3- uma resistência ou carga para cada
caminho da corrente. 4- dois ou mais caminhos para o fluxo de corrente. -
tensão é a mesma para todos os resistores. - resistência equivalente é sempre
menor que o menor resistor do circuito- o voltímetro é sempre ligado em
paralelo com o componente; não precisa abrir o circuito. Uma análise da equação
para resistência total em um circuito em paralelo mostra que Resistência total
é sempre menor do que a menor resistência num circuito em paralelo.
CIRCUITOS EM SÉRIE-PARALELO - A maior parte dos circuitos em
equipamentos elétricos são circuitos em série ou em paralelo. São, normalmente,
circuitos combinados, isto é, em série-paralelo, o que consiste em grupos de
resistores em paralelo conectados em série com outros resistores. Os requisitos
para um circuito em série paralelo são os seguintes: 1) fonte de força
(bateria) 2) condutores (fios) 3) carga (resistências) 4) mais de um caminho
para o fluxo de corrente 5) um controle (interruptor) 6) dispositivo de
segurança (fusível). Embora os circuitos em série-paralelo possam parecer
extremamente complexos, a mesma regra usada para circuitos em série e paralelo
pode ser empregadas para simplificálos e resolvê-los.
Divisores de Voltagem - são dispositivos que possibilitam
obter mais de uma voltagem de uma única fonte de força. Um divisor de voltagem
normalmente consiste de um resistor ou resistores ligados em série, com
contatos móveis ou fixos e dois contatos de terminais fixos. Como a corrente
flui através do resistor, voltagens diferentes podem ser obtidas entre os
contatos. Uma carga é qualquer dispositivo que consome corrente. Uma carga alta
significa um grande dreno de corrente. Juntamente com a corrente consumida por
várias cargas, existe certa quantidade consumida pelo próprio divisor de
voltagem. Isto é conhecido como corrente "drenada".
REOSTATOS E POTENCIÔMETROS - Os divisores de voltagem são
resistores de valores variados, através dos quais são desenvolvidas diversas
quedas de voltagem. Os reostatos e os potenciômetros são resistores variáveis
que são, às vezes, usados em conexão com os divisores de voltagem. Um reostato
é um resistor variável usado para variar a quantidade de corrente fluindo num
circuito. O potenciômetro é um resistor variável que possui três terminais. As
duas extremidades e o braço corrediço são ligados num circuito.
Prefixos para unidades de medidas elétricas Tera Giga Mega
Kilo ** Mili Micro Nano Pico MAGNETISMO - é definido como a propriedade de um objeto
para atrair certas substâncias metálicas. Sem o magnetismo o mundo da
eletricidade não seria possível. Substância é conhecida como magnetita ou óxido
magnético de ferro. Substâncias são materiais ferrrosos, isto é, materiais
compostos de ferro ou ligas de ferro, tais como ferro-doce, aço e alnico
(alumínio-níquel-cobalto). Esses materiais, às vezes chamados de materiais
magnéticos, hoje, incluem, no mínimo, três materiais não-ferrosos: níquel,
cobalto e gadolínio, que são magnéticos em grau limitado. Não existe nenhum
isolador conhecido para o fluxo magnético, ou linhas de força, porque elas
atravessarão todos os materiais. um instrumento protegido por um revestimento
de ferro-doce, que oferece diminuta resistência ao fluxo magnético. As linhas
de força seguem o caminho mais fácil, de maior permeabilidade, e são guiadas
externamente em relação ao instrumento.
Tipos de imãs - Existem imãs naturais (magnetita - imã) e
artificiais (eletroímã – permanente e temporário). Como os imãs naturais ou
magnetitas não têm uso prático, todos os imãs considerados neste estudo são
artificiais ou produzidos pelo homem. Os imãs artificiais podem, então, ser
classificados como imãs permanentes que conservam seu magnetismo muito tempo
após ser removida a fonte magnetizadora de imãs temporários, que rapidamente
perdem a maior parte do seu magnetismo quando a força de magnetização é
removida. Almico, uma liga de ferro, alumínio, níquel e cobalto é considerada
uma das melhores. Outras com excelentes qualidades magnéticas são ligas como
Remalloy e Permendur.
Eletromagnetismo - Em 1819, o físico dinamarquês, Hans
Christian Oersted descobriu que a agulha de uma bússola aproximada de um
condutor sob corrente podia ser deflexionada. Quando o fluxo de corrente
parava, a agulha retornava a sua posição original. Todo o condutor que é
percorrido pór um fluxo de corrente produz a sua volta um campo
eletromagnético. A intensidade do campo eletromagnético no condutor depende da
intensidade do fluxo de corrente. Quanto maior o fluxo de corrente há expansão
do campo magnético. A direção do fluxo de corrente no condutor interfere no
sentido do campo eletromagnético. Como o campo magnético acompanha uma
partícula carregada, quanto maior o fluxo de corrente, maior o campo magnético.
Se o fluxo de corrente é de corrente contínua estável, sem variação, o campo
magnético permanece estacionário. Quando a corrente cessa, o campo magnético
acaba, e o magnetismo em torno do condutor desaparece. Eletroímãs são usados em
instrumentos elétricos, motores, geradores, relés e outros dispositivos.
BATERIAS DE ACUMULADORES - Existem duas fontes de energia
elétrica numa aeronave: (1) o gerador, que converte energia mecânica em energia
elétrica, e (2) a bateria, que converte energia química em energia elétrica. As
baterias são normalmente usadas na partida do motor e em emergências.
Chumbo-ácido e níquel-cádmio são tipos de baterias de acumuladores geralmente em
uso. A condição de carga da bateria é indicada pela densidade do eletrólito,
que é verificada pelo uso de um densímetro.
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E CONTROLE DE CIRCUITOS - Para
proteger os sistemas elétricos de aeronaves de danos ou falhas, causados por
corrente excessiva, vários tipos de dispositivos de proteção são instalados nos
sistemas. Fusíveis ("circuit-breakers") e protetores térmicos são
utilizados para estes propósitos.
Fusíveis - Um fusível é uma tira de metal que fundirá sob
excessivo fluxo de corrente, já que seu limite de condução é cuidadosamente
prédeterminado. Vantagem – Fácil remoção. Desvantagem – tem que ser
substituído. Os fusíveis são instalados em dois tipos de suportes na aeronave:
"Plug-in holders”, usados para fusíveis pequenos e de baixa capacidade;
"Clip" é o tipo usado para fusíveis de grande capacidade e limitadores
de corrente. Quebra-circuitos (Circuit breakers) - Um quebra-circuito
("circuit breakers") é destinado a interromper o circuito e o fluxo
de corrente quando a amperagem exceder um valor pré-determinado. Vantagem –
pode ser armado novamente. Desvantagem – remoção não prática. Protetores
térmicos - Um protetor térmico, ou chave, é usado para proteger um motor.
Desarma com o aumento de temperatura.
CHAVES OU INTERRUPTORES - As chaves controlam o fluxo de
corrente na maioria dos circuitos elétricos de aeronaves. Chaves-facas são
raramente usadas em aeronaves. Chaves "toggle", bem como alguns
outros tipos, são designadas pelo número de pólos, cursos e posições que
tenham. Chave bipolar que pode completar dois circuitos, um por vez em cada
pólo, é uma chave bipolar de duas posições. Ambas, uma faca e outra “toggle”.
Chaves “push-button” bastante utilizada na aviação, possui ação de mola. São
chaves que tem um contato estacionário e um contato móvel, que é fixado no
botão de apertar. Chave de Seleção Giratória substitui várias chaves, quando o
botão de uma chave é girado, ela abre um circuito e fecha outro. Relés ou
chaves-relés são usadas para controle remoto de circuitos de grande amperagem.
Medidor d’Arsonval - O mecanismo básico de um medidor de
C.C. é conhecido como D'Arsonval porque foi empregado pela primeira vez pelo
cientista francês, D'Arsonval, para fazer medição elétrica. Este tipo de
mecanismo é um dispositivo medidor de corrente, que é empregado em
amperímetros, voltímetros e ohmímetros.
Amperímetro - O amperímetro D'Arsonval é um instrumento
destinado à medição da corrente contínua fluindo num circuito, e consiste das
seguintes partes: um imã permanente, um elemento móvel, mancal e um estojo que
inclui terminais, um mostrador e parafusos.
Amortecimento (damping) - No sentido de que as leituras do
medidor são mais rápidas e exatas, é desejável que o ponteiro móvel ultrapasse
sua correta posição apenas um pouco, e venha a se estabilizar após não mais do
que uma ou duas oscilações. Amortecimento elétrico, um método comum de
“damping” por meios elétricos é enrolar a bobina sobre uma armação de alumínio.
Como a bobina se movimenta no campo de um imã permanente, surgirão correntes
parasitas na armação de alumínio. Amortecimento mecânico, o amortecimento a ar
(“Air damping”) é um método comumente empregado por meios mecânicos, a palheta
é fixada no eixo do elemento móvel, ficando no interior de uma câmara de ar.
Sensibilidade de um Medidor é expressa como a quantidade de corrente necessária
para dar a deflexão total na escala. È dada pela resistência ‘shunt’. Ela
aumenta ou estende a faixa e leitura do medidor. O resistor é, então, chamado
de “shunt” (derivação) porque permite o desvio de uma parte da corrente por
fora do instrumento, estendendo a faixa do amperímetro. MULTÍMETROS Para
efetuar a leitura: Voltímetro – sempre ligado em paralelo. – sempre utiliza a
maior escala. – fonte deve estar ligada. Amperímetro – sempre ligado em serie.
– sempre abrir o circuito. Ohmímetro – sempre ligado em série. – componente
fora do circuito. (checa resistência, checa continuidade).
Megômetro - é um ohmímetro de alta faixa de indicação,
contendo um gerador manual, checa resistência com valores acima de 1mega ohm,
checa altas impedâncias como isolamento.
Ciclo e freqüência - Sempre que uma voltagem ou corrente
passam por uma série de mudanças, retorna ao ponto de partida e, então,
reinicia a mesma série de mudanças, a série é chamada ciclo (~). Freqüência
(Hertz) é a repetição do ciclo em determinado espaço de tempo. Fase – Quando dois
sinais atingem valores iguais ao mesmo tempo. Defasagem – Quando os dois sinais
atingem valores iguais em tempos diferentes. Valores da corrente: - Valor
instantâneo – Qualquer valor do solenóide. - Valor máximo – é o instantâneo
mais alto. - Valor efetivo – é o mesmo valor da corrente continua que possa
gerar igual efeito térmico (alternado). Efetivo = valor máximo x 0,707.
INDUTÂNCIA (L=H=Henry=Ώ) - A voltagem induzida é chamada de
força contraeletromotriz (f.c.e.m.), já que se opõe à voltagem aplicada.
Fatores que interferem na indutância: números de espiras, núcleo da bobina e a
área da secção transversal.
REATÂNCIA – É a oposição ao fluxo de corrente que um
componente CA oferece num circuito eletrônico. Reatância indutiva: Oposição ao
fluxo de corrente em conseqüência da variação do sentido da corrente na bobina.
Reatância capacitiva: é a oposição ao fluxo de corrente causado pela carga e
descarga do capacitor.
CAPACITÂNCIA - Uma outra importante propriedade em circuitos
de C.A., a par da resistência e indutância é a capacitância, que é representada
por um capacitor (elemento que tem a função de armazenar e descarregar energia
no circuito. Não passa corrente pelo capacitor – 2 tipos: fixo e variável –
medido em farad “f”). Quanto maior a capacidade de isolamento do material,
maior será a capacitância. As placas podem ser: cobre, estanho e alumínio.
Dielétrico: é uma película de óxido sobre uma placa de alumínio. Tipos: Seco e
Úmido. Podem ser: ar, mica, vidro, óleo e papel. Fatores que interferem na capacitância:
tamanho da placa, tipo do dielétrico e distancia entra as placas. Capacitores
de papel – papel encerado, para baixas capacitâncias, ex. 200 micromicrofarad.
Capacitores a óleo – evita centelhamento no dielétrico usado para altas
voltagens. Ex. sistema de radar e radar. Capacitores de mica – dielétrico
melhor que o papel, capacitância entre 50 a 0,02 μμf. Capacitores eletrolíticos
– permite grandes capacitâncias em tamanhos menores. Ex. de 1 a 1500 μμf.
Ressonância – Quando os efeitos reativos (indutivo ou capacitivo) são iguais ou
equivalentes num circuito de corrente alternada. (Xl = Xc = Ressonância).
TRANSFORMADORES - Um transformador modifica o nível de
voltagem, aumentando-o ou diminuindo-o como necessário. Um transformador
consiste de três partes básicas, são elas: um núcleo de ferro, que proporciona
um circuito de baixa relutância para as linhas de força magnética; um
enrolamento primário, que recebe a energia elétrica da fonte de voltagem
aplicada; um enrolamento secundário, que recebe energia elétrica, por indução,
do enrolamento primário. Existem duas classes de transformadores: (1)
transformadores de voltagem, usados para aumentar ou diminuir voltagens; (2)
transformadores de corrente, usados em circuitos de instrumentos. O grau de eficiência
como o fluxo do primário, que é aproveitado no secundário, é chamado de
“coeficiente de acoplamento”.
AMPLIFICADOR MAGNÉTICO - é um dispositivo de controle, sendo
empregado em escala crescente em muitos sistemas eletrônicos e elétricos de
aeronaves, por sua robustez, estabilidade e segurança em comparação com as
válvulas a vácuo.
VÁLVULAS ELETRÔNICAS - O uso de válvulas nos sistemas
eletrônicos e elétricos de aeronaves declinou rapidamente por causa das
inúmeras vantagens do uso de transistores. As válvulas foram desenvolvidas para
equipamentos de rádio. Elas eram usadas em rádio-transmissores, como
amplificadores, para controlar voltagem e corrente; como osciladores para gerar
sinais de áudio e radiofreqüência e, como retificadores, para converter
corrente alternada em corrente contínua. Válvulas de rádio foram usadas com
propósitos semelhantes em muitos dispositivos elétricos de aeronaves, tais
como: piloto automático e regulador de “turbosupercharger”. Numa válvula, os
elétrons são fornecidos por um pedaço de metal chamado catodo, que é aquecido
por uma corrente elétrica.
Tipos de válvulas - Existem muitos tipos diferentes de
válvulas, das quais a maioria classifica-se em quatro tipos: (1) diodo
(semicondutor que conduz num único sentido), (2) triodo, (3) tetrodo e (4)
pentodo. Diodos retificadores são usados em sistemas elétricos de aeronaves,
especialmente quando alta voltagem C.C. é desejada para lâmpadas. Válvulas
retificadoras foram largamente substituídas em sistemas de aeronaves por discos
secos ou diodos semicondutores. O triodo é uma válvula de três elementos.
Adicionalmente à placa e ao catodo existe um terceiro elemento, chamado grade,
localizado entre o catodo e a placa.
TRANSISTORES – (semicondutor de três elementos – materiais
‘P’ e ‘N’ - muito usados para amplificadores de sinais). O transistor é um
componente eletrônico que tem a mesma performance de uma válvula à vácuo. Ele é
muito pequeno, leve no peso e não requer aquecimento; é também mecanicamente
marcado e não acelera a extração de sinal. Os transistores de função são de
dois tipos, o NPN e o PNP. Vantagem – substitui a válvula devida baixo consumo
de potencia, tamanho reduzido e alto ganho – rendimento. Positivo (+): BORO,
GALIO; Negativo (-): FÓSFORO, ARSÊNIO. Diodo Zener – é usado para regulagem de
voltagem, elaborado para trabalhar com correntes reversas (valores negativos).
RETIFICADORES – circuito utilizado para selecionar ou
retificar uma parte do sinal alternado. Tipos: pastilhas (discos), semicondutor
(estado sólido) – mais usado.
MOTO-GERADOR - é um motor C.A. e um gerador de C.C.
combinado em uma unidade. Esta combinação é freqüentemente chamada de
conversor. Os conversores operam diretamente com voltagem monofásica ou
trifásica. Retificação - é o processo de mudança de corrente alternada para
corrente contínua.
FILTRAGEM – é utilizado em circuitos eletrônicos para
melhorar a qualidade(eficácia) do sinal sobre a ‘carga’. Tipos: capacitivo e
indutivo. Medidor de frequência tipo “vibrating-reed” - Este tipo de medidor de
frequência é o mais simples indicador de frequência de uma fonte C.A.