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terça-feira, 13 de novembro de 2012
Criança de cinco anos pode ter causado acidente aéreo
Os investigadores concluíram que a queda de um helicóptero que vitimou cinco pessoas em 2010 foi causado por uma criança que destruiu os controlos
Em 2010, a queda de um helicóptero matou cinco pessoas. Dois anos depois, a National Transportation Safety Board (NTSB) concluiu que o acidente ocorreu por causa de Sydney Stewart, de cinco anos, que pontapeou os controlos aéreos.
De acordo com os investigadores, Thomas J. Stewart, o fundador e proprietário da Services Group of America, deixou que a filha se sentasse no seu colo no lugar do copiloto e ela destruiu os controlos.
Para além do bilionário, na colisão do helicóptero morreram ainda a filha de Stewart, a mulher, o cunhado e o piloto da companhia.
Stewart e a família viajavam no Dia dos Namorados, do seu rancho no norte do Arizona para a sua casa em Scottsdale, no subúrbio de Phoenix.
O relatório explicava que era «muito provável» que a criança tivesse carregado nos botões de controlo do helicóptero com o pé. Stewart ou o piloto tentaram puxar os controlos, fazendo com que as principais hélices do helicóptero dobrassem e a parte traseira da aeronave batesse.
Segundo a NTSB, o helicóptero mergulhou fora de controlo no leito de um rio seco no norte de Phoenix, na comunidade de Cave Creek, matando de imediato todos os passageiros.
A conclusão do relatório foi imediatamente contestada pelo advogado da família do piloto e pela empresa de Stewart, que atribuíam a culpa do acidente a uma falha no motor.
«É a interpretação deles, e não vai ao encontro com o que os nossos investigadores experientes acreditam que aconteceu», contesta Gary C. Robb, um advogado especialista em acidentes de aviação, em declarações à AP.
Robb processou a Eurocopter e outros envolvidos na reparação de uma das hélices depois de um acidente anterior. O especialista acredita que a reparação não foi bem executada e que, por isso, a hélice ficou destruída no voo, causando a queda.
A NTBS não encontrou nenhuma evidência que isso tenha acontecido.
A Eurocopter ajudou a NTSB a investigar o acidente e a fazer simulações que concluíram que apenas um rápido movimento para cima e para baixo poderia ter causado a queda do helicóptero.
A NTSB atribuiu alguma culpa ao piloto por não controlar a sua cabine. Por exemplo, Stewart gostava de pilotar mesmo não tendo licença para tal.
William Waldock, que ensina investigação de acidentes aéreos na Universidade de Prescott, reviu o relatório e disse que não havia nenhuma evidencia direta que a criança tenha pontapeado os controlos.
A empresa de Stewart continua a reclamar que a NTSB investigou o caso com a Eurocopter, sem nenhum investigador neutro.
Fonte: TVI24
Embraer prevê demanda futura para 650 jatos na China
As aeronaves estão avaliadas em US$ 24 bilhões, o que representa 9% do valor das entregas mundiais

No mercado chinês, a Embraer contabilizou 28 pedidos firmes e cinco opções para seus jatos executivos
A Embraer prevê uma demanda total de 650 aeronaves executivas na China até o ano de 2022, avaliada em US$ 24 bilhões, o que representa 9% do valor das entregas mundiais.
A estimativa foi apresentada nesta terça-feira pela companhia brasileira durante a 9ª Exposição Internacional de Aviação & Aeroespacial da China (Airshow China 2012), em Zhuhai, na Província de Guangdong. "A Embraer está muito atenta ao mercado chinês, o qual deverá gerar grandes oportunidades para todos os fabricantes deste setor", afirma, em nota, Ernest Edwards, presidente da Embraer Aviação Executiva.
O estudo da Embraer mostra que o ambiente geral na China está promovendo o desenvolvimento de sua aviação executiva. "A cultura de aviação executiva do país está ganhando maturidade. Os jatos executivos são cada vez mais reconhecidos como ferramentas de produtividade para as elites empresariais", diz a Embraer, no comunicado.
"Hoje, o país tem uma frota de 267 aeronaves, 77% das quais são de grande porte, entre as categorias super mid-size e ultra-large. Para comparação, em 2007, a China tinha apenas 78 jatos executivos", acrescenta.
No mercado chinês, a Embraer contabilizou 28 pedidos firmes e cinco opções para seus jatos executivos.
Em junho de 2012, a fabricante brasileira de aviões assinou um acordo com a Aviation Industry Corporation of China (Avic) para a montagem final dos jatos Legacy 600/650 na China, utilizando os recursos de sua joint venture, a Harbin Embraer Aircraft Industry Co., Ltd.
Fonte: EXAME
China impulsionará reformas para abrir espaço aéreo de baixa altitude
A China realizará reformas no próximo ano para abrir mais espaço aéreo de baixa altitude para voos privados, utilizando as infraestruturas de comunicação e vigilância já existentes para garantir a segurança.
Ma Xin, funcionário da Comissão Estatal de Controle do Trânsito Aéreo, confirmou o plano na 9ª Feira Internacional de Aviação e Aeroespaço da China, inaugurada hoje em Zhuhai, na Província de Guangdong, sul do país.
A feira, que conta com a participação de cerca de 650 companhias de 39 países e regiões, durará até 18 de novembro.
Segundo Ma, os principais distritos de Changchun (nordeste), Guangdong e Hainan (sul) já têm infraestruturas de comunicação e vigilância necessárias para garantir a segurança dos voos de baixa altitude.
Além disso, quatro estações de serviço destinadas a voos de aviação geral entraram em funcionamento nas cidades de Shenyang (nordeste), Shenzhen (sul) e Zhuhai, assim como em Hainan.
O funcionário acrescentou que está previsto que antes do final do ano será emitida uma série de novas regras sobre o planejamento e operação do espaço aéreo, assim como sobre o procedimento de solicitação de voos de aviação geral.
"Estamos revisando uma série de regulamentos sobre a gerência do espaço aéreo para simplificar os procedimentos de solicitação", explicou Ma.
"Com o avanço das reformas, acredita-se que a aviação geral ganhará vigor e se tornará um novo ponto de crescimento econômico como a indústria automobilística", disse o funcionário.
Em novembro de 2010, o Conselho de Estado (gabinete) e a Comissão Militar Central anunciaram a abertura de parte do espaço aéreo de baixa altitude da China.
Até o final do ano passado, a China contava com 1.198 aeronaves utilizadas em aviação geral.
Fonte: Agência Xinhua
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