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domingo, 11 de novembro de 2012

China apresenta modelo de avião espião não-tripulado de baixo custo


A China apresentará nesta semana um novo modelo de "drone" (avião espião não-tripulado) de baixo custo de fabricação na feira aeronáutica que será aberta na terça-feira na província de Cantão, revelou neste domingo o jornalSouth China Morning Post. Com o modelo Wing Loong, fabricado pela Corporação de Aviação Industrial Chinesa, o gigante asiático entrará no mercado dos UAV (veículos aéreos não-tripulados, na sigla em inglês) com um preço muito abaixo de seus rivais americanos ou israelenses, os dois únicos países que atualmente contam com essa tecnologia.
Segundo o periódico, o avião tem uma grande semelhança com o MQ-9 Reaper, de fabricação americana, apesar de, quanto ao tamanho, se assemelhar mais ao MQ-1 Predator. O novo UAV espião chinês pesa 1,1 tonelada, mede 9 m de comprimento e 14 m de largura, pode ser usado para operações militares e civis, consegue chegar a uma altitude de 5.300 metros e tem um alcance de 4.000 quilômetros.
Um analista chinês em assuntos de defesa citado pelo South China Morning Post, Wong Dong, considera que o novo drone pode ter "muito êxito" no mercado internacional de armas por seu preço de menos de US$ 1 milhão cada. "À medida que o Wing Loong pode levar dois mísseis ar-terra, além de outras características dos UAV, como o tamanho pequeno e o fato de ser mais silencioso, dúzias de países, sobretudo os do terceiro mundo, terão um grande interesse em comprá-los", afirmou Wong.
Além de novo drone, espera-se que a China apresente na feira uma réplica de seu segundo caça, denominado J-31 e que se parece com o modelo F-35 americano. No evento, também serão exibidos vários foguetes de longo alcance capazes de atacar alvos em um raio de 400 quilômetros.
A China anunciou em setembro que desenvolverá o uso de drones para a vigilância de suas águas territoriais, em um momento de tensões com países vizinhos como Japão, Filipinas e Vietnã pela soberania de vários arquipélagos. O objetivo de Pequim é conseguir monitorar todo o seu litoral com o auxílio dessas aeronaves por volta de 2015.
Fonte: Terra

Vidro de avião trinca e tricolores podem ficar sem ver o jogo do Flu


Cerca de 180 torcedores do Fluminense ainda correm o risco de ficarem ser ver o jogo do time contra o Palmeiras, neste domingo. O avião fretado que levaria o grupo para Presidente Prudente (SP) nesta manhã teve o vidro trincado e  eles podem não ter tempo de chegar na cidade do interior paulista antes do início da partida.
Os tricolores ainda se encontram no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, aguardando por uma solução. O clima é tenso no terminal 1.
- A Anac está fechada neste domingo e não tem plantão, já liguei no 0800 e nada. Ninguém está discutindo dinheiro mas sim uma solução efetiva para irmos para o Prudentão - declarou Alexey Dantas, vice-presidente de relações institucionais do Fluminense.
Os funcionários da empresa responsável por esse voo com torcedores do Fluminense tentam resolver o problema o quanto antes, mas afirmam não terem ums resposta definitiva.
- Estamos tentando ter uma resposta da empresa (Whitejet) até as nove da manhã. O vidro trincou em Manaus, não estava previsto, temos que aguardar. Queremos ir, näo importa voltar - afirmou Anderson Portilho, funcioná da empresa Ultramar, que fretou o voo.
Apesar do nervosismo por conta do problema no avião, há alguns tricolores no aeroporto brincando com a situação. Segundo eles, os ídolos do time irão resgatá-los.
- O Fred vai vir buscar a gente e levar no jatinho dele - comentou Desirée Rogério de Carvalho, mecânico de automóveis e um dos torcedores que costumam se vestir a caráter.
Fonte: Lancenet

sábado, 10 de novembro de 2012

IAG anuncia plano de reestruturação da Iberia


Segundo a companhia, o "exaustivo plano" tem por objetivo "salvar a Iberia", que tem registrado prejuízos recordes, e fazer com que a empresa volte a gerar lucro

A gigante europeia do setor de aviação, o IAG Group, anunciou na manhã desta sexta-feira um grande plano de reestruturação da aérea Iberia. O plano prevê a demissão de aproximadamente um quarto dos funcionários da companhia espanhola, a devolução de 25 aviões - mais de um quarto da frota - e ainda a diminuição da oferta de assentos em 15% em 2013.

Segundo a companhia, o "exaustivo plano" tem por objetivo "salvar a Iberia", que tem registrado prejuízos recordes, e fazer com que a empresa volte a gerar lucro. Em um breve documento de duas páginas distribuído nesta sexta-feira, o IAG Group - resultado da união entre British Airways e Iberia - anunciou o plano de demitir 4.500 empregados.
Segundo a companhia, o corte pretende "salvar ao redor de 15.500 postos de trabalho", que é o restante do pessoal da companhia, que atualmente emprega cerca de 20 mil pessoas. "Esta redução está alinhada aos cortes de capacidade e o aumento da produtividade da aérea", cita o documento.
O plano de reestruturação lista as demais decisões: diminuição da frota em 25 aviões, sendo 20 aeronaves de curto alcance e cinco de longa distância; redução da capacidade de transporte em 15%; direcionamento da oferta de assentos para as rotas mais rentáveis; e suspensão das atividades de manutenção a terceiros que não sejam rentáveis.
"No curto prazo, o plano de transformação se centrará em interromper as perdas e conseguir que a rede seja rentável. Nesse sentido, serão suspensas rotas e frequências que registrem prejuízos", cita o documento distribuído em Londres.
Ao afirmar que as mudanças têm por objetivo fazer com que a empresa seja "viável e cresça gerando lucros no longo prazo", o IAG afirma que o plano prevê "melhoras globais de produtividade e introdução de ajustes salariais permanentes para formar uma base de custos competitiva e flexível".
Nesse plano, a empresa diz que pretende "transformar" as operações de curto e médio alcance "para competir de forma eficiente com as empresas de baixo custo que se estabeleceram com êxito no mercado doméstico da Iberia" - a Espanha.
Com a execução desse plano, o IAG pretende interromper a deterioração do caixa da companhia até meados de 2013 e fazer com que o resultado da companhia melhore em pelo menos 600 milhões de euros em 2015, "em linha com o objetivo do IAG de alcançar um retorno sobre o capital de 12%".
Balanço
Junto com a reestruturação da Iberia, o IAG anunciou o balanço do terceiro trimestre de 2012. O documento não dá muitos detalhes sobre o resultado das duas companhias em separado, mas cita que o lucro operacional do grupo somou 17 milhões de euros nos nove meses de janeiro a setembro, sendo que a British obteve ganho de 286 milhões de euros e a Iberia amargou perdas de 262 milhões de euros no mesmo período.
Ao todo, o grupo teve prejuízo após impostos de 39 milhões de euros de janeiro a setembro de 2012, ante lucro de 365 milhões de euros em igual período de 2011. No terceiro trimestre de 2012, a holding teve lucro de 202 milhões de euros, resultado menor do que o ganho de 267 milhões registrado em igual trimestre de um ano antes.
Fonte: EXAME
O aumento dos custos de combustíveis em 20% afetou duramente o resultado, cita o balanço.