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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Avião com contrabando faz pouso forçado no interior do Paraná


Traficantes tentavam levar eletrônicos do Paraguai para São Paulo. Em SP, houve troca de tiros com a polícia e os suspeitos fugiram para o PR


Uma aeronave de pequeno porte teve de fazer um pouso forçado na tarde desta quinta-feira (8) em Altônia, na região noroeste do Paraná. De acordo com o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego (Cindacta), no avião estavam duas pessoas. Ninguém ficou ferido.
O avião transportava eletrônicos contrabandeados do Paraguai. Os ocupantes do avião conseguiram fugir antes da chegada dos policiais.
Na tarde desta quinta, o avião que saiu do Paraguai havia pousado na região de Barretos, em São Paulo. Pouco antes, a Polícia Rodoviária Federal recebeu a informação de que a aeronave pertencia a traficantes e montou uma operação conjunta com a Receita Federal, para esperar o pouso do avião.
Após o pouso em São Paulo, houve troca de tiros entre os policiais e os ocupantes do avião. Os suspeitos conseguiram retornar à aeronave e decolaram novamente, mas acabaram tendo que fazer o pouso forçado ao sobrevoar o noroeste do Paraná.
Agora, a polícia investiga se os contrabandistas pretendiam voar até o Mato Grosso do Sul ou retornar ao Paraguai.
Fonte: G1


Embraer é favorita em contrato nos EUA

Governo americano vai gastar US$ 355 milhões na aquisição de 20 aeronaves


O governo americano deve anunciar em dezembro, um mês antes da posse de Barack Obama, o resultado da escolha de sua aeronave de ataque leve e apoio à tropa terrestre, o programa LAS, envolvendo 20 aviões.
O favorito é o turboélice brasileiro A-29 Super Tucano, da Embraer. O contrato vale cerca de US$ 355 milhões. A frota será toda transferida para a aviação militar do Afeganistão. É um negócio importante. A encomenda encaminha um segundo pedido de 100 unidades para atender as forças dos Estados Unidos - estimado em US$ 1 bilhão.
O processo de seleção tem sido tumultuado. Há um ano, a Embraer superou a outra concorrente, a Hawker-Beechcraft, que participava da disputa com o modelo AT-6, muito limitado e fora da especificação definida no Departamento de Defesa.
Anunciado o resultado. a empresa perdedora recorreu à Justiça contestando o critério e pedindo esclarecimentos a respeito do procedimento.
No dia 28 de fevereiro, a Força Aérea dos EUA (USAF) comunicou a decisão de cancelar a compra e abrir um novo edital limitado às duas propostas, da Hawker-Beechcraft e da Embraer.
Em abril, em visita oficial a Washington, a presidente Dilma Rousseff cobrou do presidente dos EUA, Barack Obama a preservação da escolha inicial. "Os EUA sempre falaram no respeito aos contratos. Como é que, agora, não respeitam um deles?", questionou Dilma.
Integrante do grupo de executivos e empresários que acompanhava Dilma, o presidente da Embraer, Frederico Curado, destacou que a importância do contrato está no objetivo estratégico. "A operação com o Departamento de Defesa vale como selo de qualidade para os Super Tucanos", disse.
Concorrência
Políticos do Estado do Kansas, sede da Hawker, movimentaram-se em Washington em favor de uma revisão no processo de aquisição. O então pré-candidato republicano, Newt Gingrich, criticou duas vezes a vitória da empresa brasileira, como "exemplo de negligência do governo" Obama em sua missão de gerar empregos.
Gingrich omitiu o fato de a Embraer planejar produção desses Super Tucanos em Jacksonville, Flórida. Os brasileiros atuam na empreitada com um parceiro local, a Sierra-Nevada Corporation. O vice-presidente, Taco Gilbert, se diz confiante: "As missões LAS exigem aviões feitos para operar em ambiente hostil, prontos para fazer o trabalho de contra insurgência e de ataque leve, tudo a custo reduzido".
Nessa fase final, o Super Tucano - rebatizado Super-T nos Estados Unidos - cresceu em qualidade. Desde julho, o modelo está no oferecendo no mercado sistemas de armas de avançada tecnologia da Boeing Defesa, Espaço e Segurança. A empresa americana fornecerá equipamentos de ponta como o Joint Direct Attack Munition (JDAMS), espécie de kit que transforma bombas "burras" em "inteligentes", para ataques de precisão.
A Boeing foi selecionada pela Embraer para participar do plano destinado a adicionar essas capacidades ao turboélice A-29.
O presidente da Embraer Defesa e Segurança (EDS), Luiz Carlos Aguiar, acredita que a integração de sistemas vai influenciar a disputa LAS. O Super Tucano é o escolhido por forças de dez países e acumula pouco mais de 137 mil horas de voo, das quais cerca de 18,5 mil cumprindo missões de combate. Toda a frota em atividade soma 150 turboélices de ataque e treino. A decisão do Pentágono só será conhecida no fim deste ano.

Fonte: Estadão.com.br

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Grupo TAP com melhor trimestre de sempre ao obter lucros de 89 ME entre julho e setembro


O Grupo TAP obteve um resultado positivo de 89,718 milhões de euros entre julho e setembro, mais 29% do que em igual período do ano anterior, com o melhor trimestre de sempre no negócio da aviação a ajudar.


Em comunicado, a empresa diz que, no terceiro trimestre de 2012, a TAP S.A. - que contempla o negócio da aviação - registou um lucro de 102,315 milhões de euros, o que traduz um aumento de 21% face aos 84,566 milhões apurados no período homólogo.
"Trata-se do melhor trimestre de sempre da história da TAP, o que ganha maior relevância quando se verifica que o preço dos combustíveis continuou a subir de forma significativa", explica a companhia aérea de bandeira.
Já quanto às outras duas empresas que compõem o Grupo TAP, em conjunto com o negócio da aviação, a Groundforce obteve um resultado positivo de 1,1 milhões, uma melhoria de 84%, enquanto a Manutenção & Engenharia Brasil registou um prejuízo de 13,696 milhões de euros, ainda assim, 12% melhor do que no período homólogo de 2011.
Na aviação, a companhia, que está em processo de privatização, refere que os "números são consequência do bom desempenho operacional da TAP e confirmam o maior peso do segundo semestre nos resultados anuais, fruto da influência da sazonalidade dos mercados da companhia".
Ainda assim, e no conjunto dos negócios, os resultados obtidos no terceiro trimestre do ano pelo Grupo TAP não terão sido suficientes para anular as perdas que a empresa registou no primeiro semestre de 2012 (140 milhões de euros, pior que em 2011).
Até junho, segundo a Parpública - atual única acionista da empresa - o Grupo TAP tinha capitais próprios negativos de 500 milhões de euros.
Em termos acumulados, nos primeiros nove meses do ano, a TAP transportou 7.817.047 passageiros, mais 4,1% do que no mesmo período de 2011, "o que constitui igualmente um recorde absoluto na vida da companhia", refere a empresa.
Se analisado só o terceiro trimestre, a companhia transportou 3.110.344 passageiros, tendo, "pela primeira vez na sua história ultrapassado o milhão em cada um dos meses", com o maior destaque a ir para Agosto que, com 1.071.255 passageiros, "foi o melhor mês de sempre".
Este desempenho confirma a "capacidade de adaptação e eficiência que hoje caracterizam a empresa", refere o presidente da TAP, Fernando Pinto, citado em comunicado.
"O facto de mais de dois terços das receitas serem geradas no estrangeiro, e de a nossa rede abranger diferentes pontos do globo, desde Europa de Leste, a Africa, passando pelas Américas, permite-nos maiores defesas em relação a perturbações pontuais neste ou naquele mercado específico", sublinhou ainda.
Entre os mercados que mais cresceram, destaca-se a Europa, em especial o Reino Unido, Bélgica/Luxemburgo, Alemanha, Escandinávia e o conjunto dos países de Leste. Bucareste, a última aposta da transportadora "teve um ótimo início", segundo a TAP.
Destaque ainda para os Estados Unidos com um crescimento de 22%, revelando "o sucesso da aposta em Miami", dizem ainda.
O potencial comprador da TAP tem de apresentar uma proposta vinculativa para aquisição da transportadora aérea até às 12:00 de 07 de dezembro.
O potencial - e único - investidor identificado pelo Governo, e admitido "ao momento subsequente do processo de venda direta", é o grupo brasileiro Synergy Aerospace, do empresário colombiano-brasileiro Gérman Efromovitch.
Fonte: www.rtp.pt