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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

98 aviões de universitários ganham os céus, nesta sexta-feira (2), em São José dos Campos


Mais de 1,4 mil estudantes de engenharia de 70 instituições de ensino do Brasil, Venezuela, México, Canadá e EUA construíram 98 aviões para alçar voo em São José dos Campos (SP) durante a 14ª Competição SAE BRASIL AeroDesign,neste final de semana, de 1º a 4 de novembro, no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).
Nesta quinta-feira, todos os aviões estarão expostos no Prédio de Eletrônica e Computação do ITA, para apresentações orais das equipes nas salas do Prédio da Divisão Aeronáutica do ITA. De sexta a domingo, ocorre a Competição de Voo, na Pista de Táxi do Aeroporto do DCTA – aberta ao público. Acesso pela avenida dos Astronautas, ao lado da Embraer.
Para participarem, todas as equipes trabalharam durante um ano na pesquisa, projeto e construção de aeronaves dentro das respectivas Universidades. Inovações tecnológicas não faltam nas aeronaves, construídas em novos formatos e diferentes materiais, e são capazes de voar com cargas cada vez mais pesadas, que é o grande desafio.
Em São José dos Campos, todas as aeronaves serão avaliadas por engenheiros da indústria aeronáutica. A competição é oportunidade para o futuro engenheiro ingressar no mercado e para a indústria encontrar talentos.
Confira as novidades:
Água, madeira e bolas na bagagem - A competição abrange três categorias – Regular, Advanced e Micro - e este ano o regulamento inovou quanto ao tipo de carga a ser transportada. Em anos anteriores o requisito estabelecia que deviam ser barras de chumbo ou de aço. A partir de 2012, na classe Regular, a carga deve ser madeira do tipo MDF ou HDF (prensadas, largamente utilizadas na fabricação de móveis), enquanto na classe Advanced o volume transportado deve ser água, e, na classe Micro, bolinhas de tênis. O peso total transportado em cada aeronave varia de acordo com o projeto.
Asa voadora - Veterana, a equipe EESC USP Alpha, composta por 15 alunos da Escola de Engenharia de São Carlos da USP, construiu uma asa voadora, avião sem fuselagem, em que a carga é alojada dentro da própria asa. O projeto pesa 2 kg, transporta 13 kg de madeira e atinge velocidade máxima de 90 km/h.
Pequena Asa Voadora – A equipe Micro-Raptor, formada por 10 alunos da Universidade Federal de Juiz de Fora, de Minas Gerais, também desenvolveu uma aeronave na configuração chamada de asa voadora, porém este projeto é da Classe Micro. A pequena aeronave pesa 550 gramas e transporta até 21 bolinhas de tênis.
Veterana e atual campeã mundial - Participante desde a primeira edição da SAE BRASIL AeroDesign e responsável pelo sexto título do Brasil na SAE Aerodesign East, conquistado este ano nos EUA, a equipe Uai, Sô! Fly!!, formada por 10 estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é uma das participantes. Da Classe Regular, a equipe construiu um avião de 5,7 metros, que pesa 2,4 kg e carrega 14,6 kg de madeira.
Pará – As equipes paraenses são todas da Classe Regular. A equipe Uirapuru construiu um avião em que 70% do volume é para o compartimento de carga, na fuselagem. O monoplano tem 2,6 m. de envergadura, transporta 12 kg de madeira (MDF) e pesa aproximadamente 4,2 kg. Como novidade, será utilizado um sistema de freio mecânico.
A equipe Águia de Marabá, também do Pará, construiu o compartimento de carga 90% maior em relação ao apresentado em 2011, quando estreou na competição. A fuselagem que media 50 cm de comprimento foi ampliada em 80%. O avião transporta 12 kg de chapas de madeira tipo MDF, pesa 3 kg e alcança velocidade de 16 m/s.
Avião peso pena – Única representante do Espírito Santo, a equipe Aves, formada por 15 estudantes da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), construiu uma aeronave 40% mais leve e 12% menor que o projeto apresentado em 2011. O avião pesa 2,5 kg, transporta 10 kg de madeira e atinge velocidade máxima e 54 km/h.
Fibra do Piauí – É outra equipe estreante. Na construção do avião, a equipe Delta do Piauí, composta por 15 estudantes da Universidade Federal do Piauí, inscrita na classe Regular, trocou o isopor pela fibra de buriti, planta nativa da região conhecida como coqueiro-buriti. O material é de baixo impacto ambiental, leve, resistente e barato, afirma Felippe dos Santos, capitão da equipe. O avião pesa 3,5 kg e transporta 5 kg de madeira.
Prêmio - Ao final do evento, duas equipes da Classe Regular, uma Classe Advanced e uma da Classe Micro, que obtiverem melhores as pontuações ganham o direito de representar o Brasil na SAE Aerodesign East Competition, em 2012, nos EUA, onde equipes brasileiras acumulam histórico expressivo de participações: seis primeiros lugares na Classe Regular, quatro na Classe Aberta e um primeiro lugar Classe Micro. A SAE East Competition é realizada pela SAE International, da qual a SAE BRASIL é afiliada.
Confira no link release geral da competição –
http://www.companhiadeimprensa.com.br/assessoria/release.php?id=4125


Fonte: Porto Nacional Seguros, MARIA DO SOCORRO DIOGO NOTÍCIAS VEÍCULOS

"Civic dos céus": Honda vai produzir jato rival da Embraer

Honda Jet custará US$ 4,5 milhões e será rival do Phenom 100. Foto: Divulgação


A montadora japonesa Honda começou a produzir seu pequeno jato executivo nos Estados Unidos, com o objetivo de criar um "Civic dos céus" que poderia tornar a empresa uma importante competidora entre os maiores fabricantes de aviões do mundo. A Honda anunciou nesta quarta-feira que sua unidade de aviões baseada nos EUA está fabricando um pequeno jato para cinco passageiros, que se destaca por ter dois motores montados sobre as asas.
A produção está sendo feita em Greensboro, no Estado americano da Carolina do Norte. "A certificação federal dos EUA para o motor do jato deve vir antes do fim deste ano e para a aeronave no próximo ano", disse a porta-voz da Honda Fumika Ishioka, em Tóquio. Entre os aviões similares ao HondaJet estão o Phenom 100, da fabricante brasileira Embraer, e o Citation CJ1+, da americana Cessna.
Alguns executivos estão apostando que o projeto da Honda, que analistas afirmam ter atrasado, poderá renovar o espírito de inovação que muitos dentro e fora da Honda acreditam que foi perdido pela companhia. Segundo a porta-voz da empresa, bem mais de 100 clientes fizeram encomendas pelo HondaJet. A companhia está planejando aumentar a capacidade de produção da unidade norte-americana, Honda Aircraft, para que seja capaz de montar 100 jatos por ano dentro de dois a três anos, disse ela.
Mas a Honda enfrenta grandes obstáculos para entrar no mercado, especialmente diante do design incomum do avião e da falta de histórico da empresa em serviços e manutenção de aeronaves. "Toda essa novidade assusta muitas pessoas", disse o analista Jeffrey Lowe, da consultoria Asian Sky Group. "Algumas pessoas podem assumir uma atitude de esperar para ver."
Lowe disse que o programa da Honda está com atraso de cerca de dois anos, já que a certificação do jato executivo era esperada para agosto do ano passado. Mas ele duvida que isso possa representar uma desvantagem, uma vez que o mercado de aviação executiva global tem desacelerado. O projeto da Honda começou no fim da década dos anos 1980 e naquela época parecia pouco realista: transformar a Honda de uma entre várias montadoras de veículos japonesas na primeira fabricante de aviões bem-sucedida do Japão desde a Segunda Guerra Mundial.
Executivos da Honda afirmam esperar que o HondaJet agite o mercado de jatos executivos com a mesma eficiência no consumo de combustível, design inteligente e baixo preço que permitiu a primeira geração do Honda Civic combater as gigantes automotivas de Detroit três décadas atrás.
O design do jato de US$ 4,5 milhões, com os motores estranhamente montados sobre as asas, é parte da razão que permitiu maior espaço interno e eficiência no consumo de combustível, disse o engenheiro-chefe, Michimasa Fujino, agora presidente das unidades de aviação da Honda em Greensboro.
Comparado com jatos similares no mercado atualmente, o HondaJet é projetado para voar cerca de 10% mais rápido e pousar e decolar em pistas mais curtas. Segundo Fujino, o modelo precisa de cerca de 20% menos combustível e oferece aproximadamente 20 por cento mais espaço de cabine - tendo um bagageiro "grande o suficiente para a Paris Hilton".

Fonte: Terra.


Brasil e América Central se interessam por "drones" da Colômbia


O Brasil e os países da América Central e o Caribe estariam interessados em comprar da Colômbia aviões não tripulados ("drones") e sensores para esse tipo de aeronave, atualmente em desenvolvimento, entre outros equipamentos militares sofisticados que o país fabrica.
Foi o que confirmou nesta quarta-feira aos jornalistas o ministro da Defesa colombiano, Juan Carlos Pinzón, após a inauguração da Expodefensa, a feira internacional sobre segurança que reúne em Bogotá 100 empresas nacionais e estrangeiras do setor.
"Viemos realizando um desenvolvimento conjunto com o Brasil", afirmou Pinzón ao ser perguntado de forma específica sobre que países mostraram interesse em adquirir aviões não tripulados de fabricação colombiana.
E "veio se discutindo a possibilidade de que possam chegar a outras nações da América Central e ao Caribe", acrescentou.
Pinzón confirmou os avanços no desenvolvimento de aviões não tripulados depois de que sua vice-ministra, Yaneth Giha, antecipou na semana passada que no país já se construiu em fase de testes um "drone", nome dessas aeronaves.
Também disse que poderiam ter seu primeiro radar pronto em 2015, um projeto para o qual serão destinados mais de 20 bilhões de pesos (cerca de R$ 22,2 milhões).
Hoje o titular da Defesa reconheceu que o objetivo é "mostrar que a Colômbia não apenas tem capacidade de produzir alguns equipamentos, como esses têm experiência comprovada em combate, o que é interessante para nações com desafios semelhantes em segurança".
Disse ainda que a Colômbia "está desenvolvendo dois programas estratégicos de altíssima importância: um de modelagem e simulação para o treino de pilotos e operações de aeronaves e outro de desenvolvimento de sensores para fortalecer a capacidade de detecção e de controle territorial e fronteiriço".
"Os primeiros simuladores que vamos desenvolver são os dos aviões não tripulados e os do avião Caravan C-208", este último fabricado pela americana Cessna.
O jornal El Tiempo revelou recentemente que há muito tempo na Colômbia se utilizam naves não tripuladas para proteger infraestruturas de grande importância econômica, como oleodutos, e lembrou que, segundo os telegramas divulgados pelo "Wikileaks", os Estados Unidos ajudaram em 2006 com esse tipo de aparato a buscar três cidadãos americanos sequestrados.
Os "drones" usados até agora na Colômbia, segundo o periódico, são de vigilância, mas a indústria do país andino quer que seus modelos próprios possam se adequar para ataques militares.

Fonte: Terra.