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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Compra do avião espião é ‘segredo de Estado’


O projeto que fez o Brasil comprar dois aviões espiões Vants (Veículos Aéreos Não Tripulados), para patrulhar fronteiras no combate ao tráfico de drogas, custará R$ 655 milhões no total. Os aviões foram adquiridos com dispensa de licitação, mas a Policia Federal não informa quais as 262 empresas que foram pesquisadas no processo de compra. E cita a transferência de tecnologia como uma das vantagens do negócio.

Top secret

Além de Israel, 51 países, como EUA, França e Alemanha fabricam o avião sem piloto, mas o contribuinte não pode saber quanto cobram.

Caro treinamento

Somente o treinamento do pessoal envolvido na operação dos aviões não-tripulados custa R$ 1,9 milhão. O TCU examina o contrato.

A especialista

A subsidiária Aeroespacial, da Elbit, acaba de assinar contrato de US$ 14 milhões, sem licitação, para o projeto Remax, de armas do Exército.

Cobra é encontrada em assento de avião em aeroporto na Escócia


Réptil estava em voo vindo de Cancun, no México.

Cobra não venenosa ganhou o apelido de 'Furtivo'.

Uma cobra de 45 centímetros foi capturada na terça-feira passada (23) no aeroporto de Glasgow, na Escócia, após ser encontrada no assento de um avião vindo de Cancun, no México, segundo reportagem do jornal "Daily Record".

Cobra foi encontrada em assento de avião vindo de Cancun - Foto: AP

O réptil foi levado para um abrigo da Sociedade Escocesa para a Prevenção da Crueldade contra os Animais. A cobra não venenosa ganhou o apelido de "Furtivo". As autoridades acreditam que réptil possa ter entrado no avião antes da decolagem ou pegou uma "carona" na bagagem de um passageiro.

Fonte: G1

Viagem segura começa no chão


Adquirir um avião que custa milhões de reais requer atenção na hora da compra e critério ao contratar seguro. Bancos já oferecem serviços.

O leasing é a principal ferramenta de crédito para se adquirir uma aeronave no Brasil, ao lado das linhas de financiamento do BNDES oferecidas para os jatos executivos da Embraer. “O setor de jatos é um mercado cada vez mais promissor para os bancos”, diz Osmar Roncolato Pinho, diretor do departamento de empréstimos e financiamento do Bradesco, que tem a maior carteira de leasing do País, com 300 aviões e helicópteros, num valor de aproximadamente R$ 700 milhões. De acordo com ele, as empresas também estão crescendo e ampliando suas operações pelo País com a migração das classes sociais. Além de dinheiro para ter, é preciso capital para manter o avião e o seguro é um dos principais custos.

Fortuna nos ares: há vários tipos de crédito e seguro para garantir um 
investimento que pode superar US$ 35 milhões - Foto: Paul Bowen

O seguro de aeronaves é muito parecido com o de carros. Há um seguro obrigatório, o Seguro de Responsabilidade de Exploração do Transporte Aéreo, o RETA, que funciona como o seguro obrigatório de veículos (DPVAT) e há dois seguros complementares: o de casco e o de danos a terceiros. O seguro de cascos (“hull”) cobre o aparelho contra roubo, incêndio, pássaro na turbina, ventos acima de determinada velocidade e até sequestro. O custo de contratação varia de 0,08% a 1% do valor da aeronave. O RETA baseia-se na quantidade de tripulantes e de passageiros de cada aeronave. A cobertura é de R$ 46.970,77 por passageiro. “Mas o principal seguro é o de responsabilidade civil, Limite Único Combinado”, diz Fábio Franchini, da Brasil Insurance.

Osmar Pinho, do Bradesco: "O setor de jatos executivos é um mercado 
cada vez mais promissor para os bancos" - Foto: Divulgação

De acordo com ele, o limite é predeterminado por região de atuação da aeronave, quantidade de passageiros e tripulação, utilização e capacidade de carga. Seu custo varia de 0,01% a 0,10% dependendo do valor da aeronave, local de operação e ano de fabricação. “O LUC tem como objetivo garantir danos a terceiros, inclusive passageiros e tripulantes, em excesso ao RETA”, diz Humberto Siqueira, diretor-comercial corporativo da Bradesco Auto/RE. A empresa é líder no segmento executivo e tem várias aeronaves seguradas com valores superiores a US$ 35 milhões. Para estabelecer o valor de um seguro aeronáutico são avaliados diversos pontos, como asa fixa (avião) ou rotativa (helicóptero), abrangência da cobertura, experiência dos pilotos e manutenção das aeronaves, entre outros.

Fonte: Andrea Assef (IstoÉ Dinheiro)