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domingo, 14 de outubro de 2012

Queda de ultraleve mata piloto em Londrina (PR)


A queda de um ultraleve na noite deste sábado (13), a 20 km de Londrina (PR), matou o comerciante Celso Ferreira dos Santos, 45, que pilotava a aeronave.
O acidente ocorreu logo após a decolagem do aeroporto 14 Bis, destinado a voos de aeronaves experimentais, como o ultraleve.
O Seripa (Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) enviou um funcionário para avaliar se o acidente exige uma investigação de prevenção.
A Polícia Civil de Londrina deve abrir inquérito na segunda-feira (15) para apurar o caso.
O enterro da vítima ocorreu neste domingo. Segundo o serviço funerário local, o comerciante não tinha mulher nem filhos.

fonte: folha de São Paulo

Pilotos do Legacy que provocou queda do avião da Gol irão a julgamento nesta segunda


O desembargador Tourinho Neto, da Terceira Turma Criminal do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1), conduz amanhã (15) o julgamento, em segunda instância, do processo criminal dos pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, que comandavam o jato Legacy, que se chocou contra o avião da Gol há seis anos. No acidente, morreram 154 pessoas. Os parentes e amigos pedem justiça e apelam às autoridades.
Ao completar seis anos do acidente, no dia 29 de setembro, a Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907 enviou carta à presidente Dilma Rousseff pedindo o apoio dela, do Ministério das Relações Exteriores e da Câmara dos Deputados para que pilotos norte-americanos sejam punidos. Em trecho do documento, a entidade também faz um apelo às autoridades norte-americanas.
“[Pedimos] providências ao governo americano para cassar os brevês dos pilotos, já que a FAA [Federal Aviation Administration] recusa-se a cumprir o acordo bilateral 21.713, Artigo12, com o Brasil. E, mesmo após seis anos do acidente, os pilotos continuam voando pela American Airlines e Excel Aire”, diz a associação no texto.
No último dia 29, o acidente completou seis anos.
O acidente ocorreu em 29 de setembro de 2006 quando o avião da Gol, que fazia o percurso de Manaus (Amazonas) a Brasília (Distrito Federal), chocou-se com o jato executivo Embraer Legacy 600. Com o choque, o avião da Gol desapareceu dos radares aéreos. Em abril do ano passado, os pilotos foram condenados em primeira instância pelo juiz Murilo Mendes, de Sinop, em Mato Grosso, e condenados a quatro anos e quatro meses de prisão.
Porém, o juiz substituiu a pena por serviços comunitários prestados nos Estados Unidos e a perda do brevê apenas nesse período. A Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907 recorreu, na tentativa de reverter a pena. A entidade diz que os pilotos devem ser presos e que os brevês sejam cassados permanentemente para evitar que tragédias se repitam.
Os pilotos norte-americanos sofreram um processo administrativo, pois foram autuados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). Os órgãos advertiram que ambos voaram em espaço aéreo de separação vertical reduzida (RVSM) sem autorização, desligaram o transponder e o equipamento Tcas 2, impedindo assim que o avião da Gol percebesse que o jato estava na rota errada e causaria a colisão.
No entanto, parentes informaram que, apesar das advertências, os dois pilotos se mantêm na ativa. Um trabalha na American Airlines e o outro na Excel Aire. A Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907 foi fundada em 18 de novembro de 2006, em Brasília, pouco depois da tragédia.

fonte: uol noticias

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

PF investiga suposta sabotagem em helicóptero do Ibama

Ibama pediu investigação após mecânico descobrir fios cortados em hélices. Aeronave era utilizada diariamente em voos de reconhecimento de áreas desmatadas no MT e PA



A Policia Federal vai investigar a suspeita de ato de sabotagem em um dos helicópteros utilizados para fiscalização de áreas desmatadas na região norte do Mato Grosso e do sul do Pará. O pedido foi feito pelo Ibama depois que um mecânico descobriu que os fios responsáveis pela potência das hélices do helicóptero haviam sido cortados.
O helicóptero estava no aeroporto de Sinop, município localizado a 503 km de Cuiabá, e era utilizado todos os dias pelos fiscais em sobrevoos de reconhecimento. Na semana passada, quando os pilotos se preparavam para mais uma decolagem, o computador de bordo da aeronave identificou uma pane. A sabotagem poderia ter causado um acidente aéreo.
A fiscalização do Ibama foi reforçada em setembro para conter os crimes ambientais indicados por imagens de satélite. Quase uma centena de fiscais, de diversos Estados, participa da Operação Soberania Nacional.
fonte: Agência Estado via ig.