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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Estudante brasileiro morre em acidente de avião nos EUA


Marcelo Rugini, 24, era em Muliterno, Rio Grande do Sul.
Ele estudava Agricultura na Universidade do Maine.



O estudante brasileiro Marcelo Rugini, de 24 anos, morreu junto com dois colegas americanos em um acidente de avião na noite da sexta-feira (16) nos EUA.

Marcelo Rugini nasceu em Muliterno, Rio Grande do Sul e fazia curso de Agricultura Sustentável na Universdade do Maine. Ele estava no aparelho David Cheney, de 22 anos, e William "BJ" Hannigan III, 24, que pilotava um Cessna 172 no aeroporto regional do condado de Knox e bateu em uma caminhonete durante a decolagem.
O avião continuou a subir enquanto virava para o leste, mas mergulhou em uma floresta espessa e imediatamente explodiu em chamas, a cerca de 200 metros do local do choque, disse a polícia local.
Estudante Marcelo Rugini (dir.) que morreu em acidente de avião nesta sexta-feira (16) (Foto: Reprodução)Estudante Marcelo Rugini (dir.) que morreu em acidente de avião nesta sexta-feira (16) (Foto: Reprodução)
Todos os três eram membros da fraternidade universitária Lambda Chi Alpha, que Cheney presidia.
Um integrante da fraternidade, Lucas Bernardi, disse ao jornal "Bangor Daily News" que os três tinham voado do Aeroporto Internacional de Bangor no início do dia e que pousaram depois no Condado de Lincoln sobre uma fazenda onde uma das vítimas tinha trabalhado durante o verão.

Ele disse que "BJ" tinha acabado de obter sua licença de piloto e queria levar seus amigos para um passeio divertido.

"Não foi a primeira vez que eles voaram", Bernardi disse ao jornal. "Era para eu ir com eles, mas eu não fui."
Hannigan, que se formou na universidade em 2011,  bacharel em engenharia civil, pilotava o avião e estava praticando voo, disse Robert Dana, vice-presidente de Assuntos Estudantis.
A caminhonete que foi atingida pelo avião estava autorizada a estar no aeroporto e era conduzida por um piloto que ia pegar outro piloto que tinha estacionado um avião em um hangar, disse o xerife Tim Carroll. O motorista do caminhão não se feriu.
Todos os caminhões no aeroporto são equipados com rádios para captar o tráfego de aviões, disse o gerente do aeroporto, Jeff Northgraves. Ele disse que os pilotos de avião devem informar por rádio suas posições, antes, durante e após a decolagem.
A colisão provocou chamas de até seis metros de altura e provocou muita fumaça. As primeiras pessoas no local tentaram, sem sucesso, puxar um dos ocupantes dos destroços, disse John Newcomb, presidente da companhia aérea Air Downeast, que estava entre os que tentaram ajudar.
Fonte: G1

Pilotos ensinam «cultura da segurança» a cirurgiões


Comandantes da TAP vão treinar profissionais de saúde da CUF Porto, transformando um bloco operatório num cockpit

Comandantes da TAP vão treinar, na quinta-feira, profissionais de saúde do Hospital CUF Porto, transformando um bloco operatório num cockpit e onde será dado um alerta de como é possível tornar uma cirurgia tão segura como andar de avião.

«Tanto cirurgiões como pilotos são profissionais altamente qualificados, trabalham em ambientes tecnológicos e o seu negócio é lidar com a vida as pessoas, no sentido de as proteger, mas a cultura do erro é muito diferente nestas duas profissões», considerou o médico Costa Maia, em declarações à Lusa, nesta terça-feira.

Segundo o cirurgião, a ideia é a de que as equipas de profissionais que estão num bloco operatório (médicos, enfermeiros, etc.) aprendam com os pilotos a sua «cultura de segurança».

«Na aeronáutica, usa-se o erro sem culpa, reporta-se o erro no sentido de o evitar. Na medicina, esconde-se o erro e tenta-se arranjar desculpas para não o relatar», admitiu o cirurgião.

Reduzir complicações e mortes, tendo por base procedimentos de segurança seguidos na aviação, como listas de verificação (checklist), por exemplo, é o grande objetivo desta troca de experiências entre pilotos e profissionais de saúde.

«É uma maneira lúdica de fazer um paralelismo entre a cultura de segurança estabelecida na aeronáutica e o nosso modelo de trabalho», sustentou o médico, que deseja que os profissionais de saúde percebam o quanto é importante «a comunicação, o diálogo e a cultura do erro, para o evitar e não culpabilizar pessoas».

Num cockpit de um avião, comandante e copiloto trabalham em equipa, «com rigor e disciplina» e quando um erro é cometido «é obrigação reportá-lo», observou o comandante Armindo Martins.

«Se não reportar o erro o parceiro do lado irá fazê-lo e esta envolvência é, para nós, natural. Assim se evita que o erro se repita. A realidade dos médicos é diferente, porque não têm cultura de reporte», considerou.

Para o médico, «é preciso promover a comunicação entre todos num bloco operatório, dando uma uniformidade de linguagem aos elementos da equipa», à semelhança do que também acontece na aviação.

Em 2010, com base em documentação da Organização Mundial de saúde (OMS), a Direção-Geral de Saúde emitiu uma circular normativa referente à implementação em todos os blocos operatórios do programa «Cirurgia Segura Salva Vidas», com a aplicação de uma lista de verificação de segurança cirúrgica.

Estas listas de verificação «não são protocolos de atuação, são oportunidades de verificar que os protocolos foram cumpridos», defendeu o médico, salientando, contudo, que seguir o rol de procedimentos «ainda aparece como uma coisa a mais» para muitos profissionais.

O cirurgião lembrou ainda que os pilotos são avaliados anualmente, bem como necessitam de uma determinada qualificação para voar um avião específico.

«Nós também devíamos ser avaliados, porque seria importante provar que se tem condições para ser cirurgião. Ter certificação específica para cada área era também importante», argumentou.

Para este encontro, que reunirá cerca de uma centena de profissionais de saúde daquela unidade hospitalar, Armindo Martins abordará temas como cultura de segurança, comunicação, gestão de conflitos, carga de trabalho, liderança e espírito de equipa.

De acordo com estatísticas internacionais, a probabilidade de morte devido a um evento adverso durante um ato cirúrgico é de um para 100, enquanto a probabilidade de morte num acidente de aviação é de um para 10 milhões.


Fonte: TVI24

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Avião que transportava secretário de Segurança sofre pane durante aterrisagem


Avião Baron prefixo PTWFO do Governo do Estado que transportava o Secretário de Segurança Pública e Justiça, Wantuir Brasil Jacini e mais três pessoas de sua equipe, sofreu uma pane no trem de pouso dianteiro. De acordo com o secretário, ninguém ficou ferido e a Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes) já foi acionada. A assessoria de imprensa do Aeroporto Internacional de Campo Grande informou que a pista principal ficou interditada por cerca de 50 minutos. O acidente ocorreu por volta das 13h30.
Segundo Jacini, ele e sua equipe voltavam de uma aula inaugural do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) em Dourados, quando aconteceu o incidente. “Ministrei a aula inaugural, com participação de policiais de 11 Estados fronteiriços e Goiás. Pegamos o voo para Campo Grande, a aeronave aterrisou e estava taxiando na pista. Nesse momento, ao que parece, o trem de pouso dianteiro recolheu”, contou.
De acordo com o secretário, ninguém ficou ferido. “Foi só o susto”, declarou. Jacini informou que a Cenipa já fez vistoria no local e que determinou instauração de sindicância para saber as causas do acidente.

Avião do Governo que transportava Jacini e equipe sofreu pane durante aterrisagem.
Conforme a Infraero, dois vôo sofreram atrasos, sendo 1 da empresa Gol – que vinha de Congonhas para pousar as 14h45 e pousou as 14h – e outro da TAM com destino a São Paulo – que atrasou cerca de 30 minutos. Como a pista principal ficou interditada por 54 minutos, os vôos foram remanejados para a pista auxiliar. Os pousos e decolagens já foram normalizados.

Fonte: midiamaxnews