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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Incêndio durante decolagem de avião na África do Sul



A aeronave parada na pista após o incidente

Um incêndio registrou-se na manhã desta terça-feira (13), durante a decolagem de um avião charter transportando 127 pessoas que deveriam deixar o Aeroporto internacional de Joanesburgo, sem contudo causar vítimas, disse um porta-voz do aeroporto, citado pela AFP.

"O voo QG-112, da Global Aviation com destino à Lilongwe, Malawi, não pôde decolar quando um dos seus pneus, aparentemente, pegou fogo", explicou Unathi Batyashe-Fillis, porta-voz do aeroporto O.R. Tambo, que serve a metrópole econômica da África do Sul.

O incêndio foi extinto e o avião, que transportava 120 passageiros e sete membros da tripulação, foi evacuados e ninguém ficou ferido. 

O avião, o McDonnell Douglas MD-82, prefixo ZS-TOG, deveria decolar às 07h30 locais desde a zona de carga do aeroporto, o mais movimentado de África. O incidente provocou "atrasos de cerca de cinco minutos" nas partidas e chegadas de outras aeronaves, revelou Batyashe-Fillis.

Fontes: Angop / Aviation Herald - Foto: Themba Hadebe/AP

Freios podem ser causa de acidente em Congonhas, diz empresa


Pilotos relataram possibilidade para empresa responsável pela aeronave. Em nota, companhia afirmou que avião nunca havia apresentado falhas.


A Tropic Air, empresa responsável pelo avião que derrapou e saiu da pista do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, neste domingo (11), afirmou que o acidente pode ter sido causado por um problema no sistema de freios da aeronave. Em nota divulgada nesta segunda-feira (12), a companhia disse que a possibilidade foi apontada pelos pilotos do avião. "[O acidente], segundo relato dos pilotos, pode ter sido causado pelo sistema de freios da aeronave", diz a nota.

De acordo com a Tropic Air, a aeronave passou por manutenção no dia 1° de novembro e nunca havia registrado problemas. Nesta segunda, o avião permanecia à beira da pista do aeroporto. Ele deverá ser removido nesta terça-feira (13), ainda segundo a empresa.

Um vídeo registrado por uma câmera de segurança de uma loja em frente ao aeroporto registrou o momento exato da queda do avião de pequeno porte. As imagens mostram que o piloto tentou pousar, mas a aeronave caiu no gramado e parou no alambrado.

O jato executivo, de prefixo PR-MRG da empresa Tropic Air, é de propriedade particular. Ele saiu de Florianópolis e tocou o solo na pista auxiliar às 17h27, quando ocorreu o acidente. O aeroporto interrompeu totalmente as atividades às 17h35 de domingo por causa do acidente, por motivos de segurança. O terminal foi reaberto às 18h41.

O piloto Michael Rumpf Gaail, de 66 anos, segue internado na UTI no hospital Santa Paula. Ele sofreu traumatismo craniano, lesão no tórax e na coluna lombar, mas não foi necessária intervenção cirúrgica. O paciente, ainda segundo o hospital, apresenta boa evolução clínica, está consciente e respira sem a ajuda de aparelhos. De acordo com a Tropic Air, ele não corre risco de morrer.

Também estavam no avião a esposa do piloto, Elaine Damaceno Rodrigues Gaail, de 37 anos, e o copiloto Rafael Ferreira, de 21 anos. O copiloto e a passageira tiveram ferimentos leves.

Fonte: G1 São Paulo - Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo

Família oferece recompensa pela localização de pilotos sul-africanos desaparecidos em Moçambique


A família de dois pilotos sul-africanos, pai e filho, desaparecidos no final de outubro, em Moçambique, está a oferecer uma recompensa pela sua localização, após os meios de busca oficiais terem abandonado as operações, foi anunciado hoje, segunda-feira, em Maputo.


O avião em que viajavam os dois homens, Bryan Simms, e o seu filho, Robert (fotos acima), desapareceu no dia 28 de outubro quando fazia a rota Malawi-Joanesburgo e depois de comunicar haver problemas num motor.


A aeronave Beechcraft 58 Baron, prefixo ZS-JPG (foto acima), poderá ter tentado uma aterrissagem de emergência na região da Gorongosa, província de Sofala, mas numa operação de busca aérea, com meios moçambicanos e sul-africanos, não se conseguiu localizar as vítimas e foi suspensa no dia três de novembro.

Agora, a família dirigiu um apelo aos camponeses da região para estarem atentos a eventuais destroços e sinais dos dois ocupantes, oferecendo uma recompensa de 500 mil kwanzas, por qualquer informação credível.

A avioneta regressava à África do Sul depois de ter estado ao serviço da Cruz Vermelha e de outras organizações humanitárias no Sudão.

Fontes: Angola Press / ASN - Imagens: Reprodução / Notícias sobre aviação news