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sábado, 10 de novembro de 2012

EUA vão estudar mudança climática no Pacífico com aviões não tripulados


Aeronaves têm origem militar e foram adaptados pelo Serviço Geológico. Elas podem ser equipadas com câmeras digitais e sensores.


Cientistas do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), vinculado ao governo, vão usar aviões de controle remoto para estudar impactos das mudanças climáticas no Oceano Pacífico, na região da Ilha Palmyra, e em áreas do estado do Colorado, segundo nota da instituição.
O programa de aeronaves não-tripuladas também prevê um estudo sobre populações de gaivotas em ilhas na costa da cidade de São Francisco. Os pequenos aviões foram criados pelas Forças Armadas e são usados desde o ano passado pela USGS para monitorar questões ambientais nos EUA, como a presença de espécies invasoras de vegetação no Havai e a erosão do Rio Missouri.
Aeronave Raven pesa 2,5 quilos aproximadamente e é capaz de voar baixo, diz USGS (Foto: Divulgação/Susan Goplen/USGS)Aeronave Raven pesa 2,5 quilos e é capaz de voar baixo, diz USGS (Foto: Divulgação/Susan Goplen/USGS)






Há dois tipos de aeronaves utilizadas: a Raven, que pesa 2,5 quilos e é parecida com um avião de brinquedo comum, e a T-Hawk Honeywell, aparelho redondo que voa como um helicóptero, segundo o USGS. Ambos são capazes de voar por mais de uma hora.
O USGS usa os equipamentos devido ao seu baixo custo frente a outras formas de estudo aéreo. As aeronaves podem ser equipadas com câmeras digitais e sensores, por exemplo. É possível usá-las para medir níveis de dióxido de carbono em pesquisas sobre aquecimento global, segundo o instituto.
"Como a Raven é pequena e silenciosa, ela pode voar baixo o bastante, a 23 metros de altura, para fotografar pássaros sem incomodá-los. Outra vantagem é que missões com ela custam em média um décimo do preço de uma pesquisa aérea convencional - US$ 3 mil, contra US$ 30 mil por hora de um estudo tradicional", disse o diretor do programa, Mike Hutt, ao site da USGS.
À esqurerda, imagem realizada por um avião não-tripulado da USGS em setembro; à esquerda, funcionário lança aeronave no mesmo local, para fazer imagens aéreas, meses antes (Foto: Divulgação/Susan Goplen/USGS)À esquerda, imagem feita por aeronave não tripulada do USGS, em setembro; à esquerda, funcionário lança avião meses antes no mesmo local onde foi feita primeira foto (Foto: Divulgação/Susan Goplen/USGS)




Airbus: Brasil precisará de 1.060 novos aviões em 20 anos


O Brasil  precisará de 1.060 novas aeronaves até 2031 para atender a crescente demanda das empresas aéreas e renovar sua frota, segundo a última previsão divulgada pela Airbus. No total, esses aviões somariam valor de mercado de cerca de R$ 160 bilhões.
A empresa aeronáutica ainda especifica a necessidade por tipos de aviões: são 700 de corredor único, 310 de corredor duplo e 50 aeronaves de grande porte. O mercado de tráfego aéreo doméstico do País é o quarto do mundo, atrás de Estados Unidos, China e Japão.
"O Brasil torna-se, a cada dia que passa, um candidato mais forte para o A380", afirmou em nota Rafael Alonso, vice-presidente executivo da Airbus para a América Latina e Caribe. O "avião gigante" pode levar 525 passageiros na tradicional configuração de três classes.
Fonte: Terra

Helicóptero militar cai e deixa 17 soldados mortos


Pelo menos 17 soldados da Turquia morreram após a queda de um helicóptero militar neste sábado na montanha de Herekol, na Província de Siirt, no sudoeste do país.


Segundo o governador de Siirt, Ahmet Aydin, o aparelho, do tipo Sirkosky, caiu próximo a Pervari. O governo local e o Exército investigarão as causas do acidente, que até o momento é atribuído ao intenso nevoeiro na região.


Entre os mortos estão 13 agentes de comandos especiais e quatro membros da tripulação. Não há sobreviventes.


O acidente acontece em uma região controlada pelos curdos e levava agentes para fazer uma operação na região contra a minoria, que é reprimida pelo governo turco.


Desde meados do ano cresceram os combates entre o Exército do país e militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, em turco), que é proibido.


Na última semana, aviões e helicópteros militares atacaram bases dos curdos na Província de Hakkari, próximo às fronteiras com o Irão e o Iraque, deixando pelo menos 42 mortos.


Desde 1984, quando o PKK foi proibido, mais de 40 mil pessoas, entre soldados, insurgentes e civis, morreram no conflito separatista. O partido curdo é considerado um grupo terrorista pela Turquia, os Estados Unidos e a União Europeia.


Os curdos são a maior etnia sem Estado do mundo. De acordo com estimativas, 26 milhões de pessoas pertencem ao grupo, em sua maioria muçulmanos sunitas. Eles habitam partes da Turquia e territórios em Arménia, Azerbaijão, Irão, Iraque e Síria e são reprimidos pelos governos desses países.

Fonte: Angolapress