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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Giroto solicita liberação de R$ 1,8 milhão para obra no Aeródromo de Três Lagoas


O deputado federal Giroto (PMDB/MS) e Secretária-Adjunta da Secretaria de Estado de Obras Públicas e de Transportes (Seop), Maria Wilma Casanova Rosa, solicitaram ontem (07/11) ao diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Rubens Carlos Vieira, a liberação de R$ 1,8 milhão para conclusão das obras de ampliação do aeroporto de Três Lagoas. Até o momento foram repassados R$ 800 mil, dos R$ 2,6 milhões previstos para os trabalhos.
A reunião com Vieira foi necessária porque o repasse de recursos está suspenso, mesmo com a Anac tendo autorizado, em agosto do ano passado, o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul a retomar a obra, que ficou parada até aquele mês em virtude da falta de definição de órgão federal que ficaria responsável por administrar os recursos da União já que o Governo Federal definiu que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) acompanharia a execução da obra, depois transferiu a responsabilidade para o Ministério da Defesa e agora devolveu este compromisso à Anac.

Por meio do ofício 26/2011, endereçado à Secretaria de Estado de Obras Públicas e de Transportes - redigido após conversa do deputado federal Giroto (PR-MS) com Vieira à época – tiveram reinício as obras de adequação de cerca de proteção, instalação de balizamento noturno da pista e pátio de manobras, alargamento de pista e implantação dos Serviços de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromos Civis (Sescinc) no aeroporto.

O deputado federal disse que: “Explicamos ao Vieira a importância do aeródromo em Três Lagoas, que vai atender a demanda que surgiu, e está crescendo, com a instalação de várias empresas de grande porte no município e região. O aeroporto vai permitir o deslocamento rápido de empresários e executivos até a cidade, bem como vôos regulares, tanto que três empresas aéreas já manifestaram interesse em operar no município: Azul, Trip e Passaredo. Agora, precisamos concluir a ampliação para que uma delas ou as três comecem a usar o aeroporto”.

De acordo com a Seop, até o momento foram repassados apenas 27% dos R$ 2,6 milhões necessários para realizar os trabalhos no aeroporto Plínio Alarcon. Falta liberar R$ 1,8 milhão.

Fonte: Da Redação. Capital News (www.capitalnews.com.br) 

Dilma e a esperança do caça multifuncional Sukhôi 35


A presidente Dilma Rousseff chegará à Rússia no dia 14 de dezembro. Ela irá se encontrar com o presidente russo Vladímir Pútin e, segundo supõem alguns analistas brasileiros, além de questões de cooperação no âmbito dos Brics, os dois poderão tratar da compra de um lote de 36 caças multifuncionais Su-35, da russa Sukhôi, no valor de US$ 4 bilhões.
Por Víktor Litóvkin, na Gazeta Russa
Como se sabe, o Su-35 já participou mais de uma vez da concorrência organizada pelo governo brasileiro, mas nunca chegou até o final. Além do Su-35, participaram desse edital, que teve início ainda em 2007, três aviões: o Rafale, da francesa Dassault, o americano F/A-18E/F Super Hornet, da Boeing, e o sueco JAS 39 Gripen, produzido pela Saab.
A licitação tinha em vista o fornecimento de 36 aviões até 2015, além da produção de mais 84 até 2024 pelos próprios brasileiros, com a concessão que seria fornecida juntamente com os caças. Os favoritos eram o Rafale e o Gripen, mais baratos e fáceis de usar. Mas a decisão final ainda não foi tomada.
A concorrência já foi adiada mais de uma vez. Na primavera de 2011, por exemplo, ela foi interrompida por falta de recursos. Hipóteses foram levantadas após uma visita de consulta do ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, à Índia, logo depois de o Rafale vencer uma licitação no país em fevereiro com 126 caças multifuncionais de porte médio. Então, uma série de jornalistas anunciou que o favorito seria o caça francês.
O avião russo Su-35, um caça da geração 4++ com a vantagem de ser pouco visível, corresponde totalmente às exigências da quinta geração. Ele é capaz de desenvolver uma velocidade de 2,5 mil quilômetros por hora, superando os 3,4 mil quilômetros. O raio de combate do caça alcança 1,6 mil quilômetros. O Su-35 está armado com peças de calibre de 30 milímetros. Além disso, o avião possui 12 pontos de suspensão para foguetes e bombas de diferentes tipos.
Detecção de alvos
Uma característica muito importante da aeronave é que seu sistema de controle de armamento é a nova estação de radar de grade faseada “Irbis-E”, que possui características únicas no que diz respeito à capacidade de detecção de alvos. De acordo com especialistas russos, seu alcance de detecção de alvos em regime “ar-ar” ultrapassa 400 quilômetros. Esse índice é significativamente mais elevado que o de caças análogos.
O RLS instalado no avião com radar de grade faseado também tem mais alcance de detecção de alvos aéreos. Além disso, pode analisar simultaneamente o espaço em terra e aéreo e descobrir, acompanhar e bombardear um maior número de alvos (aéreos: acompanhar 30 alvos e atacar 8; em terra: acompanhar 4 alvos e atacar 2).
Uma ampla gama de armas de longo, médio e curto alcance diferencia o Su-35 de outras aeronaves. Ele pode transportar 8 toneladas de carga de combate, incluindo meios aéreos dirigidos para derrotar alvos em terra e ar de longo alcance, assim como de médio e curto – RLS, antinavio, bombas corrigíveis e outros. As características potenciais do avião permitem superar todos os caças táticos da geração 4 e 4+ do tipo “Rafale” e EF 2000, assim como caças modernizados dos tipos F-15,F-16, F-18, F-35 e equiparar-se ao F-22A.
Assim, a razão do insucesso da aeronave no edital brasileiro pode ser a pressão dos países interessados na vitória de suas empresas com o governo do Brasil, segundo especialistas. Quando o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy soube que Dilma viajaria a Moscou e poderia discutir com Pútin a compra do Su-35, voou com urgência a Brasília, diz-se, para defender os interesses da Dassault.
Seu esforço teria tido frutos quando o edital foi lançado e o Su-35 ainda não fazia parte das forças armadas russas. Então, o Brasil não iria querer comprar aviões russos que ainda não voavam nem na terra natal. Agora, porém, o Ministério da Defesa da Rússia assinou contrato com a Sukhôi para compra de 48 caças Su-35. A primeira esquadrilha já entrou para o sistema de combate das forças aéreas.
Ainda em março deste ano, o diretor do Serviço Federal de Cooperação Técnico-Militar, Aleksandr Fomin, já havia comentado a renovação da participação do caça russo no edital brasileiro. “Se for aberta uma nova concorrência ou se a última for renovada, estaremos preparados para cooperar com nossos parceiros brasileiros”, disse Fomin.
A primeira chance de exportação do modelo também já foi divulgada: uma possível venda de 48 Su-35 para a China por 4 bilhões de dólares. Mas o Brasil ainda pode tomar a dianteira.
Vantagem à vista
Uma questão continua em aberto: o que o Brasil ganha com a compra dos caças multifuncionais russos? Diz-se que Moscou poderá comprar aviões de passageiros da brasileira Embraer em troca.
Principalmente porque o primeiro-ministro Dmítri Medvedev declarou recentemente que o mercado russo de transporte de passageiros necessita desse tipo de avião que o Brasil possui. O único problema seria o futuro do Sukhôi Superjet, para até 100 passageiros. Nesse segmento, existe ainda o russo-ucraniano An-148.
Há também questões relacionadas às licenças para a produção do Su-35 em fábricas brasileiras. A capacidade local de construção de aeronaves, assim como a qualificação dos engenheiros e pessoal técnico são bastante elevadas para que, com a licença, a produção desse caça seja assimilada muito rapidamente.
Resumindo, ainda há muitas questões em aberto para além do desejo de fortalecer a cooperação técnico-militar com um dos líderes do Brics, que é o Brasil. Mas só teremos respostas após a aguardada visita da presidente Dilma Rousseff.
Fonte: Gazeta Russa

EUA negam entrada de avião não-tripulado no espaço aéreo iraniano


O avião não-tripulado americano atingido por um caça iraniano na semana passada não entrou no espaço aéreo do Irã, segundo garantiu nesta sexta-feira à Agência Efe um porta-voz do Pentágono.
"Em nossa declaração de ontem deixamos bastante claro que o incidente ocorreu em espaço aéreo internacional", afirmou à Efe o tenente-coronel Jack Miller, porta-voz da divisão do Oriente Médio no Departamento de Defesa americano.
Na quinta-feira, o porta-voz do Pentágono, George Little, informou que um avião não-tripulado americano foi atingido, mas não abatido, por um caça iraniano SEU-25 quando realizava um "voo rotineiro de vigilância" no último dia 1º de novembro em espaço aéreo internacional.
O ministro de Defesa iraniano, Ahmad Vahidi, confirmou hoje o incidente, mas assegurou que o avião "entrou no espaço aéreo e sobrevoou as águas territoriais do Irã no Golfo Pérsico", após o que "foi obrigado a fugir devido à ação rápida, inteligente e decisiva das Forças Armadas" do Irã.
Miller negou essa versão dos fatos e ressaltou que o avião se encontrava "a mais de 29 quilômetros de distância do litoral iraniano", como indicou Little na quinta-feira.
Tanto Little como Miller evitaram falar do incidente como uma "provocação" ou inclusive um "ato de guerra", como sugeriram alguns meios de comunicação.
No entanto, o Pentágono transmitiu sua "grande preocupação" ao Irã através do Departamento de Estado, que enviou uma queixa formal a Teerã mediante a embaixada suíça na capital iraniana, que atua como poder protetor dos americanos.
"Comunicamos isso aos iranianos e seguiremos realizando voos de vigilância sobre águas internacionais e sobre o Golfo Pérsico como fazemos há muito tempo", acrescentou
Fonte: UOL