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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Aviação-Protesto: Aposentados da Varig e Transbrasil protestam contra AGU em aeroportos


SÃO PAULO, SP, 31 de outubro (Folhapress) - Os aposentados e pensionistas do Aerus, fundo de pensão das companhias aéreas Varig e Transbrasil, realizaram um protesto em cinco aeroportos do país hoje para cobrar do governo decisão da Justiça para que a União complemente seus benefícios.

Os protestos ocorreram em Congonhas (São Paulo), Santos Dumont (Rio), Salgado Filho (Porto Alegre), Afonso Pena (Curitiba) e Aeroporto Internacional de Recife.

Durante a manifestação em Congonhas, os aposentados chegaram a queimar um boneco de Judas caracterizado como o ministro-chefe da Advocacia Geral da União, Luís Inácio Adams. Além disso, protestaram na passarela em frente a esse aeroporto, o que paralisou a avenida Washington Luiz por alguns minutos.

"O que está acontecendo com esses idosos é uma vergonha para o nosso país, mas esperamos que a presidenta Dilma se sensibilize e dê uma solução para o caso Aerus", ressaltou, em nota, a diretora de Previdência do Sindicato Nacional dos Aeronautas e dirigente da Fentac/CUT, Graziella Baggio.

Entenda o caso

De acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas, além da folha de pagamento do Aerus, estimada em R$ 22 milhões mensais, a União deve aos autores da ação uma multa que já ultrapassa R$ 2,5 milhões pelo não cumprimento da sentença. Cerca de 10 mil famílias dependem dos recursos do Aerus para a sua subsistência.

A AGU, por outro lado, afirmou, em nota, que a decisão judicial que mandava o governo pagar o complemento da aposentadoria dos ex-funcionários das empresas aéreas foi suspensa no dia 26 de outubro.

Há cerca de uma semana, o governo encaminhou ao Congresso Nacional um projeto de lei visando a liberação de R$ 44 milhões para pagar a folha do Aerus dos meses de outubro e novembro. Não há previsão, no entanto, de recursos para o pagamento dos outros meses (a contar de julho) ou da multa, nem para o pagamento dos meses seguintes e do 13º salário.

Fonte: http://www.jornalacidade.com.br

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

98 aviões de universitários ganham os céus, nesta sexta-feira (2), em São José dos Campos


Mais de 1,4 mil estudantes de engenharia de 70 instituições de ensino do Brasil, Venezuela, México, Canadá e EUA construíram 98 aviões para alçar voo em São José dos Campos (SP) durante a 14ª Competição SAE BRASIL AeroDesign,neste final de semana, de 1º a 4 de novembro, no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).
Nesta quinta-feira, todos os aviões estarão expostos no Prédio de Eletrônica e Computação do ITA, para apresentações orais das equipes nas salas do Prédio da Divisão Aeronáutica do ITA. De sexta a domingo, ocorre a Competição de Voo, na Pista de Táxi do Aeroporto do DCTA – aberta ao público. Acesso pela avenida dos Astronautas, ao lado da Embraer.
Para participarem, todas as equipes trabalharam durante um ano na pesquisa, projeto e construção de aeronaves dentro das respectivas Universidades. Inovações tecnológicas não faltam nas aeronaves, construídas em novos formatos e diferentes materiais, e são capazes de voar com cargas cada vez mais pesadas, que é o grande desafio.
Em São José dos Campos, todas as aeronaves serão avaliadas por engenheiros da indústria aeronáutica. A competição é oportunidade para o futuro engenheiro ingressar no mercado e para a indústria encontrar talentos.
Confira as novidades:
Água, madeira e bolas na bagagem - A competição abrange três categorias – Regular, Advanced e Micro - e este ano o regulamento inovou quanto ao tipo de carga a ser transportada. Em anos anteriores o requisito estabelecia que deviam ser barras de chumbo ou de aço. A partir de 2012, na classe Regular, a carga deve ser madeira do tipo MDF ou HDF (prensadas, largamente utilizadas na fabricação de móveis), enquanto na classe Advanced o volume transportado deve ser água, e, na classe Micro, bolinhas de tênis. O peso total transportado em cada aeronave varia de acordo com o projeto.
Asa voadora - Veterana, a equipe EESC USP Alpha, composta por 15 alunos da Escola de Engenharia de São Carlos da USP, construiu uma asa voadora, avião sem fuselagem, em que a carga é alojada dentro da própria asa. O projeto pesa 2 kg, transporta 13 kg de madeira e atinge velocidade máxima de 90 km/h.
Pequena Asa Voadora – A equipe Micro-Raptor, formada por 10 alunos da Universidade Federal de Juiz de Fora, de Minas Gerais, também desenvolveu uma aeronave na configuração chamada de asa voadora, porém este projeto é da Classe Micro. A pequena aeronave pesa 550 gramas e transporta até 21 bolinhas de tênis.
Veterana e atual campeã mundial - Participante desde a primeira edição da SAE BRASIL AeroDesign e responsável pelo sexto título do Brasil na SAE Aerodesign East, conquistado este ano nos EUA, a equipe Uai, Sô! Fly!!, formada por 10 estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é uma das participantes. Da Classe Regular, a equipe construiu um avião de 5,7 metros, que pesa 2,4 kg e carrega 14,6 kg de madeira.
Pará – As equipes paraenses são todas da Classe Regular. A equipe Uirapuru construiu um avião em que 70% do volume é para o compartimento de carga, na fuselagem. O monoplano tem 2,6 m. de envergadura, transporta 12 kg de madeira (MDF) e pesa aproximadamente 4,2 kg. Como novidade, será utilizado um sistema de freio mecânico.
A equipe Águia de Marabá, também do Pará, construiu o compartimento de carga 90% maior em relação ao apresentado em 2011, quando estreou na competição. A fuselagem que media 50 cm de comprimento foi ampliada em 80%. O avião transporta 12 kg de chapas de madeira tipo MDF, pesa 3 kg e alcança velocidade de 16 m/s.
Avião peso pena – Única representante do Espírito Santo, a equipe Aves, formada por 15 estudantes da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), construiu uma aeronave 40% mais leve e 12% menor que o projeto apresentado em 2011. O avião pesa 2,5 kg, transporta 10 kg de madeira e atinge velocidade máxima e 54 km/h.
Fibra do Piauí – É outra equipe estreante. Na construção do avião, a equipe Delta do Piauí, composta por 15 estudantes da Universidade Federal do Piauí, inscrita na classe Regular, trocou o isopor pela fibra de buriti, planta nativa da região conhecida como coqueiro-buriti. O material é de baixo impacto ambiental, leve, resistente e barato, afirma Felippe dos Santos, capitão da equipe. O avião pesa 3,5 kg e transporta 5 kg de madeira.
Prêmio - Ao final do evento, duas equipes da Classe Regular, uma Classe Advanced e uma da Classe Micro, que obtiverem melhores as pontuações ganham o direito de representar o Brasil na SAE Aerodesign East Competition, em 2012, nos EUA, onde equipes brasileiras acumulam histórico expressivo de participações: seis primeiros lugares na Classe Regular, quatro na Classe Aberta e um primeiro lugar Classe Micro. A SAE East Competition é realizada pela SAE International, da qual a SAE BRASIL é afiliada.
Confira no link release geral da competição –
http://www.companhiadeimprensa.com.br/assessoria/release.php?id=4125


Fonte: Porto Nacional Seguros, MARIA DO SOCORRO DIOGO NOTÍCIAS VEÍCULOS

"Civic dos céus": Honda vai produzir jato rival da Embraer

Honda Jet custará US$ 4,5 milhões e será rival do Phenom 100. Foto: Divulgação


A montadora japonesa Honda começou a produzir seu pequeno jato executivo nos Estados Unidos, com o objetivo de criar um "Civic dos céus" que poderia tornar a empresa uma importante competidora entre os maiores fabricantes de aviões do mundo. A Honda anunciou nesta quarta-feira que sua unidade de aviões baseada nos EUA está fabricando um pequeno jato para cinco passageiros, que se destaca por ter dois motores montados sobre as asas.
A produção está sendo feita em Greensboro, no Estado americano da Carolina do Norte. "A certificação federal dos EUA para o motor do jato deve vir antes do fim deste ano e para a aeronave no próximo ano", disse a porta-voz da Honda Fumika Ishioka, em Tóquio. Entre os aviões similares ao HondaJet estão o Phenom 100, da fabricante brasileira Embraer, e o Citation CJ1+, da americana Cessna.
Alguns executivos estão apostando que o projeto da Honda, que analistas afirmam ter atrasado, poderá renovar o espírito de inovação que muitos dentro e fora da Honda acreditam que foi perdido pela companhia. Segundo a porta-voz da empresa, bem mais de 100 clientes fizeram encomendas pelo HondaJet. A companhia está planejando aumentar a capacidade de produção da unidade norte-americana, Honda Aircraft, para que seja capaz de montar 100 jatos por ano dentro de dois a três anos, disse ela.
Mas a Honda enfrenta grandes obstáculos para entrar no mercado, especialmente diante do design incomum do avião e da falta de histórico da empresa em serviços e manutenção de aeronaves. "Toda essa novidade assusta muitas pessoas", disse o analista Jeffrey Lowe, da consultoria Asian Sky Group. "Algumas pessoas podem assumir uma atitude de esperar para ver."
Lowe disse que o programa da Honda está com atraso de cerca de dois anos, já que a certificação do jato executivo era esperada para agosto do ano passado. Mas ele duvida que isso possa representar uma desvantagem, uma vez que o mercado de aviação executiva global tem desacelerado. O projeto da Honda começou no fim da década dos anos 1980 e naquela época parecia pouco realista: transformar a Honda de uma entre várias montadoras de veículos japonesas na primeira fabricante de aviões bem-sucedida do Japão desde a Segunda Guerra Mundial.
Executivos da Honda afirmam esperar que o HondaJet agite o mercado de jatos executivos com a mesma eficiência no consumo de combustível, design inteligente e baixo preço que permitiu a primeira geração do Honda Civic combater as gigantes automotivas de Detroit três décadas atrás.
O design do jato de US$ 4,5 milhões, com os motores estranhamente montados sobre as asas, é parte da razão que permitiu maior espaço interno e eficiência no consumo de combustível, disse o engenheiro-chefe, Michimasa Fujino, agora presidente das unidades de aviação da Honda em Greensboro.
Comparado com jatos similares no mercado atualmente, o HondaJet é projetado para voar cerca de 10% mais rápido e pousar e decolar em pistas mais curtas. Segundo Fujino, o modelo precisa de cerca de 20% menos combustível e oferece aproximadamente 20 por cento mais espaço de cabine - tendo um bagageiro "grande o suficiente para a Paris Hilton".

Fonte: Terra.