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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Synergy pode contar com parceiro europeu para adquirir a TAP até março


Controladora da Avianca e da Taca tem até o dia 7 de dezembro para apresentar proposta formal pela companhia aérea portuguesa


O Synergy poderá assumir o controle da TAP ainda no primeiro trimestre de 2013, caso o governo português e o grupo comandando pelo empresário German Efromovich selem o acordo de venda da companhia aérea. De acordo com o vice-presidente da TAP, Luiz Mór, o Grupo Synergy tem até o meio dia (horário de Portugal) de 7 de dezembro para apresentar uma proposta firme de aquisição. A TAP é uma das últimas empresas que ainda estão nas mãos do estado português.

Na semana passada, Portugal confirmou que o Grupo Synergy foi o único habilitado a fazer proposta pela companhia portuguesa, que acumula dívidas de mais de 1 bilhão de euros e cujo valor de mercado, de acordo com especialistas, varia entre 500 milhões de euros e 1 bilhão de euros.

Sócios europeus

O Sinergy, que controla as companhias aéreas Avianca e Taca, poderá contar com o reforço de investidores europeus para adquirir a TAP. O movimento poderá garantir que Efromovich cumpra uma regra da União Europeia, que determina que as companhias aéreas do continente não tenham mais do que 49% de seu capital na mão de investidores estrangeiros, de acordo com Maria Luis Albuquerque, secretária de estado do Tesouro e Finanças, durante reunião no parlamento português.

De acordo com a autoridade, o Synergy deixou “claro seus planos de obedecer às normas da União Europeia e que tem intenção de fazer uma oferta em parceria com empresas europeia”. Procurado, o Grupo Synergy preferiu não comentar o assunto.

Bem de saúde

De acordo com Mór, apesar de ser afetada pela crise europeia e pela dívida pública que levaram o governo a se desfazer da TAP, a companhia aérea continua apresentando bons resultados. “A TAP vai bem , obrigada. Mas isso não quer dizer que a companhia não precisa disso (a privatização) já que seu acionista não pode fazer aumentos de capital na empresa” , comentou.

No Brasil, a empresa teve esse ano crescimento menor em relação a 2011. O volume de passageiros gerados no Brasil até setembro cresceu 2%, contra 45% entre o ano passado e 2010. Em Portugal, o crescimento, mesmo em crise, tem sido de 4,5% no volume de passageiros e 7,3% na receita. Os números da TAP do próximo balanço ainda serão divulgados. Mas o terceiro trimestre, adianta ele, foi considerado o melhor da história da TAP. “Nossa taxa de ocupação segue na média de 83% das aeronaves. Nosso projeto é crescer no Brasil e no Leste Europeu”, afirmou.

Fonte: Brasil Econômico/iG (com Bloomberg) - Imagem via agenciat1.com.br

Estudantes de engenharia participam de competição nacional de aviões


Universitários construíram aeronave leve que consegue transportar cargas.

Projeto vai concorrer em evento de tecnologia aeroespacial, em São Paulo.


No vídeo, a prova da conclusão do trabalho acadêmico: o voo perfeito da aeronave produzida por um grupo de estudantes do curso de engenharia eletrônica da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). 

“Se torna uma paixão. A gente dedicou o ano inteiro a esse projeto e ver o avião voando e pousando como a gente esperava é gratificante”, comemorou o estudante Marco Júnior.

Todo o trabalho foi desenvolvido no laboratório do Núcleo Tecnológico da universidade. Os aeromodelos são leves e conseguem transportar grande quantidade de carga útil. “O projeto foi embasado na literatura aeronaútica de modo que a gente pudesse chegar a uma aeronave competitiva”, comentou o estudante Ediarle dos Santos.

A aeronave vai funcionar com um pequeno motor movido a nitrometano. É com ela e outra semelhante, também trabalhada por alunos da UEMA, e mais uma aeronave produzida por estudantes do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), que o Estado vai ser representado em um evento nacional, entre 1º e 4 de novembro, no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial de São José dos Campos, em São Paulo.

Fonte: G1 MA com informações da TV Mirante

Exército receberá primeiro helicóptero Pantera K2


O moderno equipamento já está em fase de testes de voo e deve ser entregue ainda este ano, segundo o comunicado da Helibras, única fabricante de helicópteros no país Helicóptero
Pantera K2: os modelos contarão com uma tela VEMD já preparada para a
 utilização de equipamentos de visão noturna no lugar do antigo painel

O Exército receberá, em dezembro, o primeiro helicóptero Pantera K2, modernizado, dos 34 encomendados ao fabricante Helibras, informou nesta quarta-feira a empresa subsidiária do grupo Eurocopter no Brasil.

O moderno equipamento já está em fase de testes de voo e deve ser entregue ainda este ano, segundo o comunicado da Helibras, única fabricante de helicópteros no país.

O contrato entre Helibras e o Exército, assinado em 2009 por um valor original de R$ 375 milhões, prevê a modernização de 34 helicópteros, que atualmente estão em operação e ganharão mais tempo de vida útil. 

Os helicópteros Pantera serão dotados com "o que existe de mais avançado e ganhará uma vida útil adicional de 25 anos", segundo o comunicado.

A Helibras se comprometeu a dotar os equipamentos com um novo motor Arriel 2C2CG, 40% mais potente que o original, um novo capô para o motor, um novo cabeamento, um piloto automático de quatro eixos, entradas de ar e radiadores maiores, revestimento térmico mais resistente nas caudas e nos estabilizadores e uma caixa moderna de transmissão.

Além disso, os helicópteros contarão com uma tela VEMD já preparada para a utilização de equipamentos de visão noturna no lugar do antigo painel, novos radares meteorológicos e altímetros, modernos rádios de comunicação, avançados sistemas de detecção de fogo a bordo e um novo rotor de causa que eleva o desempenho e a segurança.

O processo de modernização dos 34 aparatos se prolongará até 2021 e demandará cerca de 275 mil horas de trabalho da Helibras, segundo a fabricante. 

A fabricante brasileira considera que a entrega do primeiro Pantera K2, em dezembro, marcará um novo modelo de negócios para a empresa: a modernização de aeronaves militares.

"O retrofit (modernização) de aeronaves militares vem sendo adotado em frotas que envolvem bens de alta tecnologia e elevador valor de aquisição, como é o caso dos helicópteros, os aviões e os navios militares", segundo a companhia.

A Helibras, cuja fábrica fica na cidade de Itajubá, tem capacidade para produzir 36 helicópteros por ano, inaugurou neste mês uma nova linha de produção na qual fabricará os 50 helicópteros militares EC725 comprados pelas Forças Armadas do Brasil, em 2008, pelo valor de 1,9 bilhões euros.

Fonte: EFE via Exame.com - Foto: Helibras/Renato Olivas